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Da sala de aula para a ‘cela’ de aula

FOTO: Divulgação Univale

Livro de professor de História mostra pesquisa de mestrado sobre os desafios de adaptar o conteúdo para o ensino remoto em ambientes prisionais durante a pandemia da covid-19 

GOVERNADOR VALADARES – No sábado, dia 2 de dezembro, será realizado o lançamento do livro intitulado: “Do ensino presencial ao ensino remoto: vivências da docência na EJA em espaço prisional resultantes da pandemia por Covid-19”, do autor Adeilson Jorge Silva.

A obra é resultado da pesquisa realizada durante o mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT), da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE). O objetivo foi identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos docentes para cumprir sua missão em meio aos efeitos aterrorizantes do coronavírus. 

Entre os muitos desafios, os professores tiveram que driblar a ausência da tecnologia nas escolas em espaço prisionais para os estudantes, a limitação para o uso da tecnologia pelos docentes, além de adaptar o material didático para o contexto prisional.

“Dar o meu melhor foi o motivo maior de todo o esforço atuando como professor na escola deste espaço. Foi necessário, também, buscar ser um exemplo de superação para meus alunos, de alguém que fora desacreditado por muitos no passado”, comentou Silva.
O lançamento do livro integra a programação do VI COMGIT – Encontro da Comunidade do Mestrado em Gestão Integrada do Território. Tema de 2023: “Comunidades tradicionais de Minas Gerais, desbravando o Vale: Território e Memória”. O autor participará de uma das mesas do evento.

Sobre o autor

Adeilson Jorge Silva é graduado em História, em Filosofia e em Sociologia. Possui pós-graduação em Docência do Ensino Superior, em Filosofia e em Sociologia, além de MBA em Gestão de Pessoas. É mestre em Gestão Integrada do Território pela UNIVALE. Está na docência em ambientes prisionais desde 2016, já tendo trabalhado na Escola Estadual São Judas Tadeu, que funciona dentro da Penitenciária Francisco Floriano de Paula (conhecida como Penitenciária da “Paca”) e atualmente atua na Escola Estadual São Francisco de Assis, que funciona no Centro Socioeducativo de Governador Valadares.

FOTO: Divulgação Univale

Sobre o COMGIT

O COMGIT promete ser um momento único de aprendizado e valorização da cultura das comunidades tradicionais mineiras. Logo pela manhã, os participantes poderão visitar a Feira da Diversidade, que contará com diversos expositores apresentando produtos e artesanatos.

A solenidade de abertura será marcada por uma apresentação do Grupo Maracatu GV, que trará toda a energia e ritmo das manifestações culturais locais. Em seguida, terá início a roda de conversa “Conhecendo as comunidades tradicionais”. Representantes de povos como Krenak, Maxakali, quilombolas e pescadores artesanais estarão presentes para compartilhar suas experiências e falar sobre suas lutas e conquistas.

O evento será encerrado com o “Mural de Melhores Práticas”, onde os participantes poderão compartilhar como sobrevivem ou são felizes no GIT. 

Programação 

8h- 9h l Café da manhã, credenciamento e Feira da Diversidade 

9h l Solenidade de Abertura: Apresentação Cultural: Grupo Maracatu GV 

9h30 às 11h l Conhecendo as comunidades tradicionais com a participação de representantes dos Krenak, Maxakali, o ilheiros e pescadores artesanais, quilombolas, o Nagô/UFJF-GV – Núcleo de Agroecologia da Universidade Federal de Juiz de Fora campus GV, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de GV – STR / Movimento de Pequenos Agricultores – MPA, CAT/CRESAFA, Aldeia Geru Tucunã Pataxó, Comunidade do Assentamento e agricultura familiar. 

11h às 12h30 l Os Egressos – Autores do GIT Mesa de conversa – Relacionados a dissertação. 

14h às 15h l Oficina de melhores práticas 

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