Você sabe o que é a diabetes? Quais tipos de diabetes existem? Quais os sintomas? Sabe o que pode comer? Quais os tratamentos que existem? Em qual idade é mais comum receber o diagnóstico positivo? Essas perguntas e muitas outras fazem parte do universo de pessoas diagnosticadas com diabetes e também de seus familiares. E para buscar respostas e orientações sobre o tema foi criada recentemente em Governador Valadares a Associação de Diabéticos e Apoio Familiar (ADAF-GV), que recebe apoio do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (CMDM) para construir uma rede de apoio na cidade.
A presidente eleita da ADAF, Lethicia Leal, afirma que é importante a participação do CMDM, já que as conselheiras trazem uma história de luta que contribuirá com as pautas da nova associação. “Contar com a experiência em construir uma rede de apoio será de extrema importância para os novos associados, pois precisamos percorrer um caminho de construção coletiva que conscientize a todos sobre a diabetes. A cada dia sentimos que estamos dando um passo em direção a algo que irá alcançar inúmeras pessoas através do conhecimento e acolhimento sobre educação em diabetes”, declarou.
Lethicia já usa as redes sociais para divulgar informações relevantes, mas reconhece que ainda há muita desinformação sobre a doença, e que as famílias e os recém-diagnosticados se veem sem rumo, não encontram apoio e orientações sobre como lidar com a doença e os tratamentos adequados a cada tipo. “Eu percebo que receber o diagnóstico positivo muitas vezes parece uma sentença de morte e, sinceramente, quando procuro um médico, quero ouvir orientações, possibilidades, tratamentos efetivos; quero aprender como viver, apesar da diabetes”, explicou.
Vivendo como uma “mãe pâncreas”, expressão utilizada para se referir a mães que têm filhos com diabetes e exercem a função de ser o pâncreas dos mesmos, Tânia Storck, presidente do CMDM, vê na associação uma luz no fim do túnel para muitas famílias como a sua. “Às vezes não sabemos onde buscar ajuda, informação ou orientação. Mas, junto da associação, conseguimos achar apoio e buscar parceiros que contribuam com políticas públicas mais abrangentes”, disse.
A parceria entre a ADAF e o CMDM vem conquistando outros parceiros importantes. Nesta semana, os membros dos órgãos foram recebidos pela secretária municipal adjunta de Saúde, Marcela Loureiro Fanni, a quem apresentaram a ADAF, para integração e trabalho conjunto, a fim de levar informações, para trocas de experiências e acolhimento dos recém-diagnosticados.
A ADAF tem integrantes com DM1, que são diabéticos tipo 1 ou dependentes de insulina. E também as mães pâncreas, mães de crianças, adolescentes e jovens diabéticos. Quem se interessar em participar e apoiar a ADAF pode acessar o Instagram @adaf.gv. (Informações da Prefeitura de Valadares)
