Coordenador Regional da DPMG no Vale do Rio Doce destaca campanha Gestação Segura

Lançada há 11 dias, campanha tem objetivo de esclarecer todas as dúvidas sobre a imunização materna contra a covid-19

A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) lançou a campanha Gestação Segura, trabalho de conscientização sobre a imunização materna contra a covid-19 visando tornar o período de gestação mais seguro e saudável para as gestantes e puérperas. O coordenador Regional da DPMG no Vale do Rio Doce ressaltou a importância da campanha que vem abrangendo todo o estado de Minas Gerais.

Como já havia sido divulgado pelo DRD, o trabalho de conscientização acontece por meio das redes sociais da DPMG, facilitando o compartilhamento de todas as informações referentes à importância da vacinação para gestantes e puérperas.

O defensor público Gilvan de Oliveira Machado – coordenador Regional da Defensoria Pública de Minas Gerais no Vale do Rio Doce – relata que a DPMG, junto com outros órgãos públicos, percebeu a baixa procura de gestantes e puérperas pela vacina, situação que motivou a campanha de conscientização.

“É uma campanha de conscientização, pois a Defensoria Pública, por fazer parte do Comitê Estadual que faz a gerência da crise da covid, detectou, embora estivesse disponibilizada para as grávidas a vacinação, uma procura muito baixa. A DPMG entendeu por bem lançar essa campanha nas redes sociais, por ter uma abrangência por todo o estado de Minas Gerais, para alertar sobre a importância da vacinação, os riscos da não vacinação e, em caso de dúvidas, as pessoas procurem informações. Esse trabalho vai contribuir para esse momento difícil que a gente está vivendo, trazendo informações seguras para as pessoas”, disse.

Vídeo: TV Leste

As gestantes e puérperas foram inclusas pelo Ministério da Saúde, em abril deste ano, no Programa Nacional de Vacinação (PNI), mas no mês de maio, depois da morte de uma mulher que havia recebido uma dose da AstraZeneca, recomendou-se a suspensão temporária da vacinação de gestantes sem comorbidades.

Em julho, após a análise dos dados e debates com especialistas, o Ministério da Saúde voltou a incluir as gestantes sem comorbidades entre os grupos prioritários para receber a vacina contra a covid-19, decisão baseada no elevado índice de mortalidade entre este grupo de mulheres, bem superior ao restante da população.

De acordo com dados do Boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Osvaldo Cruz, em junho deste ano, a taxa de mortalidade de grávidas e puérperas é de 7,2%, enquanto a letalidade do restante da população é de 2,8%.

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