Bolsonaro diz que categorias da segurança pública deverão sair de texto da reforma

FOTO: Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (9) que as novas regras de aposentadoria para integrantes de forças policiais deverão sair do texto da reforma previdenciária.

Em lançamento de um programa de trabalho voluntário, ele afirmou que as mudanças para as categorias da área de segurança farão parte de um projeto de lei complementar que será apresentado posteriormente.

“Pelo que tudo indica, que chegou ao meu conhecimento é que essas classes da segurança pública deverão sair da PEC [Proposta de Emenda à Constituição] e deverão compor uma lei complementar tão logo seja promulgada essa emenda”, disse.

Desde a semana passada, representantes dos policiais federais e rodoviários vinham reivindicando regras mais brandas de aposentadoria, como as de policiais militares.

Bolsonaro capitaneou uma negociação em benefício das forças policiais, mas a comissão especial da Câmara dos Deputados manteve o formato anterior, com regras mais duras.

“O que eu tenho falado é a questão do privilégio. Todo mundo está colaborando de uma forma ou de outra com essa questão da reforma previdenciária. Agora, privilégio essa classe nunca teve. Então, acho que o ajuste passa por aí”, disse.

O presidente disse ainda que nunca é tarde para “desfazer possíveis injustiças” e considerou justo que categorias reivindiquem mudanças no texto da proposta.

“Nunca é tarde para desfazer possíveis injustiças, né. Uma ou outra categoria se sente prejudicada. É justo o reclame deles e o que se fala em possíveis transições”, disse.

Bolsonaro voltou a fazer elogios ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a quem chamou de “comandante”. Ele é o responsável por pautar a iniciativa em plenário.

O presidente disse ainda esperar que a reforma previdenciária seja votada em dois turnos até o sábado (12). A expectativa do Palácio do Planalto era de que a tramitação da proposta tivesse início ontem, mas até o fechamento desta edição, não havia começado.

por GUSTAVO URIBE FOLHAPRESS

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