Banda Tempos Perdidos do Rock agita o Balanço Geral

A banda conta com seis integrantes, no entanto apenas dois puderam estar presentes

Reportagem: Márcio Soares

No Balanço Geral, na TV Leste Record, dessa sexta-feira (18), os telespectadores puderam conhecer um pouco do trabalho da banda valadarense Tempos Perdidos do Rock. A banda foi formada em 2019. Com seis integrantes embalados, é claro, no estilo do rock nacional e internacional. O nome da banda teve inspiração com uma música dos maiores clássicos do Legião Urbana, “Tempo Perdido’’, escrita por Renato Russo, e lançada, em 1986, no álbum dois.

A banda valoriza muito o rock nacional. Embora Legião Urbana seja preferência da rapaziada, nos shows eles relembram outros feras do rock nacional, como: Engenheiros do Hawaii, Capital Inicial, Jota Quest, Skank, Titãs, Barão Vermelho, Los Hermanos entre outros.

Vocalista Júnior Jesús, Percussão Cleiton Olímpio e apresentador Nicomedes Felício (estúdio TV Leste Record)

Curiosidade 

Você deve estar pensando que os caras são todos roqueiros. Mas não é bem assim. De acordo com o vocalista Júnior Jesús, cada um dos integrantes tocava outros estilos de música. No entanto Júnior deixa claro: os músicos admiram o rock nacional e internacional. Por isso, o destino já estava traçado para todos eles – hoje, cantores de rock, que fazem sucesso na cidade e região, isso quer dizer, rock na veia.

Integrantes da Banda Tempos Perdidos do Rock

Cleíton Olímpio é guitarrista e toca percussão. Ele foi o último a entrar na banda. Júnior Jesús fez questão de convidar Cleíton para fazer parte da equipe. “Eles foram ensaiar no meu estúdio, e precisou de alguém para tocar, então comecei a ensaiar bateria. Júnior fez o convite, eu entrei tocando guitarra, então sou o mais novo integrante da banda’’, ressaltou.

Júnior é vocalista e líder da banda Tempos Perdidos do Rock. Por volta dos anos 2000, em Itanhomi, ele tinha uma banda (Maktub), que infelizmente não prosperou, mas o ensinou muito sobre como funciona o “ao vivo” e as raivas do cotidiano de uma banda. Nesta época já era professor de Física (desde 96). Em seguida fez novamente concurso para Valadares (já casado) e esta mudança, acompanhado ao fato de filhos e muitas escolas, fizeram com que [ele] adiasse a estrada do rock. Quando parou de dar aula na faculdade, percebeu que já era época de voltar (uns 5 anos atrás).

“Na volta da estrada queria voltar minha antiga banda (não deu certo) e as pessoas que conhecia já tinham suas bandas. Cheguei à conclusão que iria precisar ter todo equipamento (para não depender de ninguém) e que era mais importante alguém que fosse meu amigo que um instrumentista de primeira. Chamei todos ao meu redor que gostavam de rock e foram meses (anos talvez) até achar esta formação. Deles, Cláudio (baterista) já fazia suas rodas de samba e claramente se prontificou. Juliano (baixista) – sou padrinho de casamento – comecei a ensinar baixo no completo arroz com feijão. Praticamente a mesma coisa aconteceu com o tecladista Belchior. Num ensaio que saiu a primeira música, percebi o tempo perdido que queria colocar em dia. A banda parecia ter engrenado; shows em vários bares da região do Grã-Duquesa, inclusive num clube de lá. Veio a pandemia. O mundo parou e nós também. Foram quase dois anos. Um dos integrantes faleceu e o outro fez a curva. Convidei o Emerson (jogava futebol comigo) para entrar para o time e fazer violão base, e a banda fechou 5 integrantes. Decidimos arrumar um estúdio para ensaiar, pois até então fazíamos em minha casa. No estúdio conheci Cleíton (guitarrista e dono do estúdio), e a banda Tempos Perdidos do Rock chegou à formação atual. Tudo engrenou. Minha força de vontade e coragem, o conhecimento do Cleíton e do Cláudio e a camaradagem do Juliano, Emerson e Belchior. Em GV estão começando a nos descobrir, a banda Tempos Perdidos do Rock.

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