Aumento de notificações de casos suspeitos de dengue preocupa Secretaria de Saúde de Manhuaçu

O mês de fevereiro ainda não terminou e o número de notificações recebidas pela Secretaria de Saúde de Manhuaçu já é preocupante. Até esta quinta-feira (10/02), desde o começo do ano, foram identificados 18 casos suspeitos, sendo 3 já com resultado positivo. No período de janeiro a fevereiro de 2021 foram notificados 17 casos suspeitos, sendo apenas 2 com resultados positivos.

A Coordenadora da Vigilância Ambiental de Manhuaçu, Emilce Estanislau Muniz, ressalta que, além do trabalho realizado pelos agentes de endemias, ações pontuais também estão sendo executadas.

“Foram realizados ciclos de aplicação de inseticidas em sistema de UBV portátil nas áreas do Centro da cidade e no distrito de Vilanova. Nós também atuamos junto com as referências técnicas do município e elaboramos um protocolo de atendimento e acompanhamento dos casos suspeitos e/ou confirmados da doença, para que todas as Unidades de Saúde estejam alertas aos casos suspeitos, que porventura se apresentem, para que as medidas de controle sejam tomadas em tempo hábil para conter o avanço da doença. Além de palestras, que têm sido realizadas nas Unidades de  Saúde, orientando e alertando os usuários”. 

A participação da população é fundamental para que não ocorra uma epidemia da doença, destaca Emilce. “É muito importante a participação da população nas ações diárias de eliminação dos possíveis focos do Aedes aegypti, para que a infestação do mosquito não se eleve e aumente o risco da disseminação das doenças provocadas por ele, como a que já conhecemos, que é a dengue, além da zika e chikungunya. Nós já estamos com o sistema de saúde sobrecarregado por conta da covid-19, e agora por causa de casos de síndrome gripal. As doenças causadas pelo Aedes são evitáveis, desde que cada um faça sua parte e não deixe o mosquito proliferar”.

Aumento na infestação

O LIRAa (Levantamentos Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) do mês de janeiro de 2022 registrou um índice de 6,6%, muito acima do que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O número coloca o município de Manhuaçu em um grau de alto risco para epidemias causadas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya. 

Os locais mais comuns onde foram encontrados larvas do mosquito foram caixas d’água, lixo, vasos de plantas, bebedouros de animais e em recipientes de degelo das geladeiras.

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