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9º Colóquio de Educação chama mães atípicas para debater ensino a alunos autistas

FOTO: Univale/Divulgação

GOVERNADOR VALADARES Mães atípicas – como são conhecidas as mulheres com filhos diagnosticados com alguma condição neurodivergente de desenvolvimento, como o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) – trouxeram suas experiências de vida para debater o ensino a alunos autistas, no 9º Colóquio de Educação Especial do curso de Pedagogia da UNIVALE. O encontro foi realizado na noite de sexta-feira (12), no auditório do Centro Cultural Hermírio Gomes da Silva, no campus II da instituição.

Pesquisadora de educação especial e uma das organizadoras do Colóquio, a professora Eliene Nery afirma que o debate buscou responder questionamentos de mães atípicas, como “quem é o seu filho?”, “o que você deseja para o seu filho?” ou “o que a escola pode contribuir para o desenvolvimento do seu filho?”.

FOTOS: Univale/Divulgação

“O Colóquio em Educação Especial é uma promoção do curso de Pedagogia que está na nona edição, então nós temos história. E a proposta deste Colóquio é discutir a temática da educação especial. Hoje especificamente nós vamos trabalhar com o tema do autismo, e dando fala às mães atípicas. É um papo com as mães”, comentou a docente.

As convidadas para o Colóquio foram duas pedagogas que também são mães atípicas, Suh Gomes e Patrícia Abelha. A conquista da acessibilidade, especialmente em serviços de saúde, foi um dos desafios listados por Suh Gomes.

“A gente precisa discutir mais essa temática. É muito fácil falar de inclusão nas redes sociais, mas a gente ainda está muito atrasado na aplicabilidade no dia a dia, na rotina da escola, da universidade ou do trabalho. Porque se fala muito de inclusão, mas ela de fato está acontecendo? São muitos os desafios, como inacessibilidade. A acessibilidade não ocorre de fato. Nossos maiores desafios hoje estão nas operadoras de planos de saúde, com limitações em relação ao acesso à terapia, e o SUS é muito limitado em relação aos tratamentos”, disse Suh.

Aluno de Pedagogia, Márcio Vaz espera que o conhecimento adquirido no Colóquio de Educação Especial o torne um profissional mais qualificado, quando se formar. “Esse evento é muito bom, para a gente entender cada vez mais sobre o autismo e podermos, no futuro, nos tornarmos profissionais cada vez melhores. Porque é conhecendo que a gente consegue incluir de verdade. E agora, tendo a disciplina de Educação Especial com a professora Eliene Nery, para nós é muito importante para ligar a teoria às falas de mães. É uma experiência muito boa o Colóquio deste ano”, afirmou o estudante.

Veja também a matéria da UNIVALE TV com o Colóquio de Educação Especial e mães atípicas:

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