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Você já mentiu no seu currículo?

Jovens respondem se já optaram por meios nada éticos para conquistarem uma colocação no mercado

A conquista de uma vaga no mundo dos negócios é um desafio para todos os profissionais, independentemente da área. Afinal, a competitividade é grande e as exigências das empresas aumentam a cada dia. Na pressão pela busca, vale de tudo? Para saber a opinião dos jovens sobre isso, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios – fez uma pesquisa e perguntou: “Você já mentiu no seu currículo?”. O estudo ficou no ar entre 2 e 13 de março de 2020. Ao total, foram 61.834 respondentes de 15 a 29 anos.

A maioria esmagadora deles, ou seja, 87,8% (54.336) dos votos, afirmou: “Não, sempre escrevi a verdade”. Para a recrutadora do Nube, Marianne Lisboa, o Curriculum Vitae (CV) é, geralmente, o primeiro contato do selecionador com o candidato. “Quando não se tem muitas vivências para rechear o documento, é vantajoso investir em outros domínios para te ajudar no dia a dia corporativo. Cursos, palestras,  eventos acadêmicos, intercâmbios, explorar um novo idioma são fundamentais para melhorar sua capacitação. Nunca esqueça de manter o português bem treinado, seja na ortografia, na escrita, na leitura ou comunicação verbal”, sugere.

Outros 8,9% (5.553) disseram: “Não, fico com medo de ser descoberto”. De acordo com Marianne, faltar com a honestidade inibe a possibilidade do setor de RH entender com clareza seu perfil. “Caso o concorrente seja convocado para uma etapa mais avançada e fique aparente a discrepância do CV com a realidade, ele perde a credibilidade com a companhia e com o recrutador”, comenta.

Já 1.126 ou 1,8% dos entrevistados admitiram: “Sim, mas só algumas informações”. Para esses, Marianne destaca as complicações geradas com a falta de ética. “Algumas consequências tardias são, por exemplo, ser cobrado por conhecimentos e habilidades as quais não possui. Isso também pode fazer o sujeito desperdiçar a oportunidade de adquiri-las, pois a empresa entende ser desnecessário oferecer apoio ou orientações e treinamentos para esse colaborador”.

A minoria, 1,3% (819) contou ter optado a mentira por não ter muitas qualificações e experiências. Logo, se existem informações falsas, isso pode gerar complicações. “Qualquer inverdade pode ser verificada em etapas posteriores, causando constrangimento para o indivíduo, além de fazê-lo participar de processos seletivos nos quais ele não será selecionado”, alerta.

Para quem quer vencer a concorrência do mercado sem embates morais, deve se atentar a alguns quesitos. “A maior parte das corporações faz seleções baseadas em competências pessoais do indivíduo, também avaliando outros fatores, como inteligência emocional. É importante conhecer a si mesmo, tanto em qualidades, quanto em limitações, pois isso ajuda a entender quais as possíveis áreas capazes de te ajudar a desenvolver capacidades”, conclui a especialista.

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