Vereadores da oposição abandonam plenário e projetos deixam de ser votados por falta de quórum

Sem quórum, reunião extraordinária foi cancelada na Câmara Municipal

A votação de dois projetos de extrema importância para a comunidade de Governador Valadares motivou a convocação de uma reunião extraordinária na Câmara Municipal. No entanto, uma manobra dos vereadores de oposição fez com que o presidente da Câmara, vereador Júlio Avelar, encerrasse a reunião por falta de quórum. Seis vereadores da oposição, ao perceberem que não conseguiriam derrubar os projetos no voto, deixaram o plenário e o número de vereadores presentes não foi suficiente para a votação, conforme o regimento. Dessa forma, ações urgentes, que impactam positivamente na vida dos valadarenses, deixam de ser realizadas.

O primeiro projeto de lei (80/2019) corresponde a um empréstimo no valor de R$ 10 milhões junto ao Banco do Brasil, para uso em obras de infraestrutura, mais especificamente o recapeamento das principais ruas do centro da cidade, dos bairros e vias que são linhas de transporte público. Já o segundo (90/2019) tem como objetivo a autorização de contratação temporária de servidores para o município. Essas contratações – que fazem parte de um programa de fomento ao primeiro emprego de jovens – teriam prazo fixo de 12 meses e os contratados seriam direcionados a auxiliar os agentes de trânsito, recebendo um salário de, em média, R$ 1.000,00 (mil reais).

O secretário de Governo, Marcos Sampaio, lamentou a atitude dos vereadores que não permaneceram na Câmara e ressaltou que os dois projetos seguem os trâmites de responsabilidade fiscal. “Há mais de 10 anos nossas ruas não recebem as obras que realmente necessitam. Queremos dar mais qualidade para a população ir e vir. E com relação ao projeto das contratações, queremos facilitar a conquista do primeiro emprego, porque sabemos como é concorrido e difícil entrar no mercado de trabalho. Com isso, deixaram de aprovar projetos que iriam beneficiar toda a população”, exclamou, ressaltando que essa atitude não coaduna com a postura de representantes comprometidos com o bem-estar e o desenvolvimento da cidade.

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