Valadarenses são contra redução do valor do auxílio emergencial

Por Agnaldo Souza e Massilon Neves

O auxílio emergencial foi criado para ajudar desempregados, trabalhadores informais e empreendedores individuais em meio à crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus. Nos últimos dias, o Governo Federal decidiu sobre a permanência e valor das próximas parcelas do benefício, que será reduzido para R$ 300.

O DRD ouviu beneficiários para saber o que eles acham de Governo Federal ter editado uma medida provisória estendendo o auxílio emergencial até dezembro, mas com redução no valor das parcelas.

Segundo a beneficiária Iolanda Berçacolo, de 47 anos, essa redução trará prejuízos, visto que a situação financeira dos desempregados e trabalhadores informais vai continuar a mesma. “Eu sou contra essa redução. Por causa dessa pandemia, nós continuamos desempregos, continuamos sem dinheiro e, com o aumento nos preços, principalmente dos alimentos, as coisas vão ficar mais difíceis do que já estavam”, contou.

A costureira e maquiadora Ana Karoline Domingos, de 20 anos, disse que essa redução no valor da auxílio vai prejudicar muitas famílias e que agora é hora de as pessoas se reinventarem. “É um milagre ainda o governo manter o auxílio. Sei que muita gente precisa do dinheiro e os 300 reais não vão var pra nada, mas tem muita gente recebendo sem trabalhar. Eu sou beneficiária e ainda assim estou tentando ganhar mais dinheiro, além do auxílio. Acho que devemos receber o auxílio, porém, temos que buscar formas de ganhar dinheiro. Agora é hora de se reinventar”, opinou.

Jhonata Lopes de Oliveira, 22 anos, cabeleireiro, apoia a decisão de estender o auxílio, mas acredita que essa redução não será benéfica. “Eu não concordo com a diminuição no valor do benefício. Infelizmente, esses 300 reais não serão suficientes para cobrir os gastos básicos e o auxílio emergencial vai acabar perdendo seu real objetivo: ajudar as pessoas a passarem por esse momento difícil que estamos vivendo”, disse.

Dayana Pimenta, de 22 anos, está desempregada e, por isso, está recebendo o auxílio. De acordo com ela, o valor que antes era pago já era pouco, e essa redução não irá facilitar as coisas. “Se com 600 reais quase nem dava pra fazer as coisas necessárias, imagina com 300 reais? Esse valor é muito pouco, ainda mais para quem tem mais de uma pessoa pra sustentar. Acho que muita gente passará dificuldade e muitas coisas acabarão faltando na casa das famílias que realmente precisam do benefício”, avaliou.

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