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Valadarense que morreu na fronteira dos EUA foi enterrado como indigente

Os familiares só ficaram sabendo porque o pai de um dos jovens que fizeram a travessia com Ayron informou que ele passou mal e ficou para trás

A família do brasileiro Ayron Henrickson Fernandes Gonçalves, de 21 anos, revelou no começo desta semana que o jovem, que morreu durante a travessia para os Estados Unidos após ser abandonado pelo coiote, foi enterrado como indigente no México. De acordo com as informações, ele morreu no dia 13 de abril do ano passado.

A Polícia Federal do Brasil realizou uma investigação e descobriu que o corpo do jovem de Governador Valadares (Minas Gerais) foi encontrado seis dias depois de ele iniciar a travessia. Como ninguém conseguiu identificá-lo na época, foi enterrado como indigente na cidade de Mexicali, em território mexicano.

Esse caso resultou no indiciamento de três pessoas apontadas como responsáveis pelo agenciamento e a viagem do brasileiro. Os acusados são Erlon Gomes da Silva, Evânio Paraíso Peres e David Gonçalves dos Santos. Eles responderão pelo crime de contrabando de imigrantes.

As investigações revelaram que Ayron saiu do Brasil no dia 10 de abril do ano passado, em um voo que decolou do Rio de Janeiro com destino a Mexicali. Ele conversou com a família três dias depois, data em que foi iniciada a travessia. Depois disso, ninguém mais teve informações sobre dele.

Sem saber o que teria acontecido, os familiares fizeram apelos nas redes sociais e o caso foi divulgado por vários meios sociais, inclusive no Brazilian Times. Algum tempo depois, a família descobriu que Ayron morreu por insuficiência respiratória aguda causada por um edema pulmonar. Ele foi abandonado pelos coiotes por não ter conseguido acompanhar o grupo.

O corpo foi enterrado como indigente apenas cinco meses depois e os familiares só ficaram sabendo porque o pai de um dos jovens que fizeram a travessia com Ayron informou que ele passou mal e ficou para trás.

Há um ano o jornal Brazilian Times divulgou a informação do desaparecimento do brasileiro, que pode ser relembrada aqui. Brazilian Times

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