Servidora é acusada de ter desviado R$ 32 mil da educação em Sabinópolis

FOTO: Agnaldo Souza

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu nesta quarta-feira (22) as investigações sobre um possível crime de peculato que teria sido praticado por uma servidora da rede pública de ensino, em Sabinópolis (MG), no Vale do Rio Doce. As investigações, segundo a PCMG, apontam que a mulher, de 42 anos, que é Assistente Técnica da Educação Básica (ATB), teria desviado mais de R$ 32 mil de verba destinada à educação.

A Polícia Civil começou a investigar o caso após uma denúncia feita pelo diretor da escola estadual onde a mulher trabalhava. Segundo o denunciante, a ação criminosa foi descoberta após o recebimento de ofício da Superintendência Regional de Educação (SRE), solicitando a devolução de quantia destinada ao custeio de internet, cujo valor não tinha sido usado. Ao consultar o saldo da conta da Caixa Escolar, para realizar a devolução, o diretor constatou que não havia recurso em conta.

Em continuidade, após analisar os comprovantes de transferências realizadas, no período de 25 de abril de 2018 até 6 de maio de 2019, foi identificado um possível desvio realizado mediante transferências de vários valores para conta bancária de propriedade da investigada.

A Polícia Civil, então, instaurou inquérito para apurar o caso e descobriu que a suspeita transferiu indevidamente R$ 31.621,80 para as contas bancárias dela e utilizou R$ 734,20 para pagar boletos pessoais.

“Além de relatar o procedimento, representamos ao Poder Judiciário pelo afastamento cautelar da investigada do serviço público, a fim de que o erário seja preservado e provas não sejam destruídas”, salienta o delegado Kennedy Guimarães.

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