Professores de GV e região participam de paralisação que acontece amanhã

FOTO:Divulgação

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) está mobilizando toda a categoria para aderir à paralisação de amanhã, 22. A manifestação é para marcar o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), com o objetivo de protestar contra a reforma da previdência, que, segundo o sindicato, vai cortar muitos direitos da categoria garantidos por lei.

O pessoal da educação vai aproveitar o movimento para pressionar o governador Romeu Zema (NOVO) a reabrir as negociações com o sindicato, que reivindica o fim do parcelamento do pagamento dos salários, a volta do pagamento para o quinto dia útil do mês e o pagamento integral do restante do 13º salário, que está sendo pago em 11 parcelas.

O sindicato espera a participação de milhares de profissionais da educação na manifestação que vai acontecer na Assembléia Legislativa, em Belo Horizonte. As cidades do interior  também vão aderir ao movimento. Em Governador Valadares e região também haverá paralisação. Profissionais da educação em Mathias Lobato já decidiram pela paralisação, conforme ficou definido pela categoria durante assembléia realizada pelo Sindu-UTE no último dia 11. Outra cidade onde haverá manifestação é Mendes Pimentel.

Manifestação no país

De acordo com a liderança do movimento, a paralisação acontece em virtude do momento que o país vive, pela urgência de derrotar o desmonte da Previdência que o governo Jair Bolsonaro quer aprovar e que poderá levar os municípios do Brasil à falência, devido aos cortes projetados em diversos benefícios da Seguridade Social.

Em várias cidades do Brasil haverá panfletagens, atos, manifestações e assembleias amanhã, 22, marcado como o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência. A data marca a resistência dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil contra o fim do direito à aposentadoria, que é o que vai acontecer se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, da reforma da Previdência, for aprovada pelo Congresso Nacional, onde está tramitando.

Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT, afirma que a data é um dia de alerta, para que a classe trabalhadora se conscientize sobre a realidade do Brasil – de ataques aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras – e um “esquenta” para uma greve geral, que deve acontecer caso o presidente insista em aprovar a reforma da Previdência.

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