Produtor tira férias para aprender

A proatividade do produtor rural Juvenilton Souza Junior trouxe economia, capacitação e novas oportunidades para a sua propriedade, em Coronel Murta. Até então, funcionário de grande empresa, tirou férias para participar de cursos ofertados pelo Sistema FAEMG e, a partir daí, deu um verdadeiro “salto” na propriedade, ao aprender e melhorar diversos processos na fazenda.

O produtor passou por uma verdadeira imersão rural e finalizou os cursos de Trabalhador da Pecuária (bovinos leite)/Vaqueiro;  Inseminador; Trabalhador da pecuária (equinos) / Equitação; Adestrador de animais /Doma Racional de Equídeos; Trabalhador da Pecuária (bovinos leite)/ Alimentação – Cana com Uréia, Concentrado e Mistura Mineral. Com mais bagagem, já pensa em sucessão familiar. “Adquiri um conhecimento que vou passar para os meus filhos. Quero aprender sempre mais, pensando nas novas gerações”, afirmou.

Juvenilton está orgulhoso do que construiu e compara a sua propriedade, que tem as técnicas devidamente aplicadas, a outras que, por algum motivo, não estão em ascensão. “Hoje, a minha propriedade é de três alqueires. Conheço propriedades bem maiores e, se eu for comparar, é visível que a qualidade do meu gado é melhor, apesar de estarmos no mesmo clima e região”. Para ele, o que determinou a diferença foi o conhecimento. “Com informações obtidas nos cursos, conseguimos fazer mais! Onde eu tinha perda, hoje eu tenho lucro, e devo isso à oportunidade que tive de participar de vários cursos”.

O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Coronel Murta, Reginaldo de Jesus, elogiou o compromisso de Juvenilton com a propriedade e classificou o perfil do produtor como interessante, “é exemplo de quem quer crescer”. De acordo com Reginaldo, o produtor agora tem mais “gosto” pela propriedade e está empolgado com o faturamento.

Novos aprendizados

No curso de vaqueiro, Juvenilton conta que aprendeu sobre a importância da vacinação no tempo certo, cuidados com a mastite e doenças no rebanho. “Só de diminuir as chances disso acontecer, já é lucro”.

Ao falar sobre o curso que trata da inseminação artificial, o produtor ficou empolgado e disse que antes era algo “impossível e distante”. “Hoje tenho um leque de informações e a oportunidade de fazer o manejo e o melhoramento genético. Fiz aquisição de sêmen e estou conduzindo alguns protocolos”, contou.

A alimentação do gado também mudou. “Aprendi que não adianta ter gado se a fazenda não oferece alimentação saudável. O curso foi prático e tratou sobre a alimentação de cana com uréia. Com isso, conciliei o ‘útil com o agradável’, pois é uma alimentação barata e de fácil aquisição para a maioria dos produtores. Senar

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