A Polícia Militar registrou, na noite de segunda-feira (1°), uma ocorrência de injúria racial contra uma mulher, de 45 anos, em Santana do Paraíso, no Vale do Aço. A vítima trabalha como frentista em um posto de gasolina na região central da cidade.
De acordo com as informações da Polícia Militar, uma jovem, de 24 anos, que parou no posto para abastecer o carro, teria proferido falas racistas à frentista. A vítima não aguardou o encerramento do registro e foi embora para casa. Ela ainda informou que compareceria à delegacia se necessário.
Versão da frentista
De acordo com a frentista, quatro pessoas chegaram em um carro e solicitaram o abastecimento, no valor de R$ 40. Quando foram fazer o pagamento, o cartão de crédito foi recusado. A frentista disse que repassou o número do pix para pagamento. Mas o telefone da jovem de 24 anos estava descarregado e sem internet. Então a moça não pôde fazer o pagamento.
Em sequência ao relato, a mulher disse que aguardou 30 minutos para que fosse realizado o pagamento. Nesse intervalo de tempo, a jovem teria começado a tratá-la com desprezo e na sequência a chamou de “macaca”.
Uma testemunha presenciou a versão da vítima de injúria racial. Ela amparou a frentista, que estava nervosa e já sem condições de trabalhar.
Versão da jovem
Aos policiais, a jovem de 24 anos disse que estava no carro com a família quando passaram no posto e solicitaram o abastecimento, no valor de R$ 40. Ao passar o cartão de crédito, o pagamento não foi autorizado. E ao tentar pagar pelo aplicativo, o celular descarregou. Ela disse também que o motorista do carro foi até a casa dela para buscar o dinheiro. Mas, devido a demora, a frentista, aparentemente nervosa, não queria esperar. O posto estava prestes a fechar.
Uma testemunha que estava no carro com a jovem confirmou a versão dela. Então após o celular da jovem carregar a bateria, ela fez o pagamento via pix do valor abastecido.
