[the_ad id="288653"]

Nutricionista dá dicas para evitar problemas digestivos nas festas de fim de ano

FOTO: Mateus Jordão

GOVERNADOR VALADARES – Você se sentiu cheio demais, desconfortável ou até mesmo sem apetite neste calor? Aliás, com as proximidades das festas de fim de ano, assuntos que envolvem comida não faltam. Principalmente em se tratando de receitas. No entanto é válido lembrar que, assim como em todas as extremidades há “prós e contras”, com a alimentação não é diferente.

Ao responder as dúvidas sobre a alimentação no verão, o Sistema Unimed explica que o “consumo de comidas pesadas exige muito do organismo, pois o corpo deposita toda sua energia para realizar a digestão desses alimentos, podendo causar desconforto, indigestão e azia”.

Nesse sentido, as consequências gástricas do exagero nas festividades de Natal e Ano-Novo podem até mesmo se estender após as celebrações. Sendo assim, o que seriam, então, esses alimentos pesados? Para esclarecer acerca de itens inadequados ao organismo neste período, o DIÁRIO DO RIO DOCE conversou com a nutricionista Luíla Coelho. Priorizando a saúde e o bem-estar após as festas e em todo o verão, a profissional menciona quais alimentos devem ser evitados e quais podem ser mais consumidos.

“No verão, o ideal é aumentar o consumo de líquido e alimentos ricos em água para evitar desidratação e manter o funcionamento intestinal adequado! Frutas com bastante água como melão, laranja, kiwi, melancia, e legumes como pepino, tomate, etc”, explica. Quanto às opções riscadas de um cardápio saudável, ela ressalta as carnes processadas. “Evitar todos os tipos de embutidos (salsicha, linguiça, salame) que contém muito sódio e, caso não consuma água o suficiente, piora significativamente a retenção de líquidos, deixando edemas e desconfortos”.

Hidratação

Para as festas, a nutricionista reforça a necessidade de algo que parece simples: a hidratação. Principalmente em decorrência da ingestão de bebidas alcoólicas nesta época. Além disso, a especialista enfatiza a prática regular de atividades físicas, que tende a diminuir com as viagens e demais mudanças de rotina que ocorrem no fim do ano. “Sempre consumir água associada ao consumo de álcool. Se você tem uma rotina alimentar e de atividade física, não deixe totalmente de lado. Faça o melhor que puder, prezando sempre pelo equilíbrio!”, orienta.

Luíla Coelho acrescenta que pessoas já diagnosticadas com problemas estomacais devem redobrar os cuidados no verão e nas festividades. “Devem evitar o consumo exagerado de álcool, evitar longos períodos sem se alimentar e o excesso de comida. Para prevenir desconfortos como refluxo e azia”. Caso contrário, será preciso lidar com os resultados do descuido ao longo do próximo ano. Pois segundo a nutricionista, ignorar essas recomendações pode gerar transtornos como “constipação, digestão lenta ao exagerar na comida, assim como letargia, desidratação, cansaço e retenção de líquido. O que pode alterar o peso na balança”, conclui.

Problema intestinal

Com base em dados publicados no ano de 2020, a Organização Mundial de Gastroenterologia alerta que 20% da população global sofre algum tipo de problema intestinal. Desse número, 90% não procuram orientação médica, recorre à automedicação ou não faz nada para resolver o problema. Ainda segundo a Organização, os principais sintomas de doenças no aparelho digestório são: náuseas, empachamento, azia, retorno do alimento e/ou ácido gástrico, diarreia e/ou constipação e dor abdominal.

Outros sintomas que indicam agravamento de doenças digestivas são tosse seca, dor no peito, sinusite, asma, dor de cabeça, déficit de atenção e lesões na pele. “Aparentemente podem indicar outro tipo de doença, [mas] também são sintomas de problemas digestivos”, complementa a Organização. Portanto a busca por um exame a qualquer desses sinais é crucial.

“O diagnóstico precoce é a melhor forma para curar e evitar complicações de qualquer doença. Ao sentir qualquer sintoma, o recomendado é procurar um médico imediatamente e evitar a automedicação. Irritações frequentes no estômago, dores de barriga, alterações significativas nas fezes, diarreia e, até mesmo, o mau hálito ou alterações na boca sem motivo aparente merecem atenção”, adverte.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

[the_ad_placement id="home-abaixo-da-linha-2"]

LEIA TAMBÉM