Município de Guanhães está sob alto risco de infestação do Aedes aegypti

Último LIRAa apresentou números considerados preocupantes ao setor de vigilância epidemiológica do município

A Secretaria de Saúde de Guanhães emitiu um comunicado, nessa terça-feira (15), advertindo à população sobre o alto risco de infestação do Aedes aegypti no município, especialmente nesta época do ano.

Uma agravante deste alerta ao município, é o resultado apresentado pelo último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado em janeiro deste ano. De acordo com o Setor de Vigilância Epidemiológica de Guanhães, os números são bem preocupantes, com Índice de Infestação Predial (IIP) em 5,0 – que caracteriza o alto risco.

“O período chuvoso e as altas temperaturas são extremamente favoráveis para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Estas doenças têm o número de casos e óbitos aumentado, sobretudo, entre os meses de novembro e maio, com pico entre os meses de março e abril. O crescimento de casos suspeitos provoca aumento no número de casos graves, hospitalizações e óbitos, sobrecarregando ainda mais os serviços de saúde. Portanto este é o momento ideal para que a população se atente aos cuidados e coloque em prática ações capazes de reduzir os focos e criadouros do vetor”, explica a SMS.

Diante da probabilidade de infestação do mosquito, a Secretaria Municipal de Saúde de Guanhães reforçou algumas orientações à comunidade no intuito de prevenir uma epidemia de dengue na região.

Confira as recomendações:

Para evitar o aumento de casos, é muito importante que a população ajude a eliminar todos os criadouros do Aedes aegypti existentes nos mais diversos locais da cidade. Tire um tempinho da sua semana e verifique na sua residência e local de trabalho:

  • Se há caixa d’água, barril, tonel para tampar.
  • Se há prato de plantas, calha, laje, piscina para limpar.
  • Se há lixo para jogar no lixo.
  • Se há pneus, sucatas, ferro velho, garrafas e outros objetos que possam acumular água para proteger da chuva ou para doar para reciclagem.

Números no Estado

O número de casos de dengue disparou em Minas. Em menos de 15 dias, o total de doentes triplicou. O pico da enfermidade, no entanto, pode não ter sido atingido, uma vez que o período chuvoso ainda não terminou. Em meio à pandemia de covid-19, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) não descarta uma epidemia causada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

Segundo a pasta, até 8 de fevereiro, Minas registrou 3.700 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Deste total, 833 casos foram confirmados para a doença. Nenhum óbito por dengue foi confirmado até o momento. Em relação à febre chikungunya, foram registrados 264 casos prováveis da doença e, deste total, 22 casos foram confirmados. Também não houve caso confirmado de óbito por chikungunya em Minas até então.

Já em relação à zika, foram registrados 9 casos prováveis e confirmado 1 caso da doença. Não foram confirmados óbitos por zika em Minas Gerais até o momento.

Informações: SMS Guanhães e SES Minas Gerais

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