AIMORÉS – O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) deflagrou, nesta quinta-feira (30), a “Operação Abutres II”, com o objetivo de apurar fraudes em requerimentos de indenizações apresentados à Fundação Renova. A ação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO-Norte) e pela Promotoria de Justiça de Linhares, com apoio da Assessoria Militar do MPES e do GAECO do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
A investigação, que tramita sob sigilo, se concentra no Sistema Indenizatório Simplificado (NOVEL), criado para pagar indenizações às vítimas do rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana. O objetivo da operação é coletar provas sobre possíveis fraudes nos pedidos de compensação financeira.
Como parte da ação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nos municípios de Baixo Guandu (ES) e Aimorés. Não há mandados de prisão nesta fase da operação. Os agentes envolvidos buscam apreender documentos, computadores, mídias e outros equipamentos que possam contribuir para as investigações.
Os trabalhos são conduzidos por promotores de Justiça e servidores do GAECO-Norte, com o apoio de sete agentes do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, quatro agentes do GAECO de Ipatinga e três militares da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
Comments 8
Não posso provar mas há muitos comentários de pessoas que não tem nada haver com esses processos e receberam um bom dinheiro aqui em Valadares.
Vale a pena investigar.
Agora danou tudo de vez .!
Já ouvi dizer que , tem gente que recebeu quase meio milhão de indenização , sem nem plantar um grão na chácara, e nem pescar um lambari, no rio doce . E aí , como vai fazer pra devolver se for preciso .? Se pagaram sem nem preocupar em consultar a situação da pessoa , agora lascou .!
E a caminhonete Toro da Fiat na garagem .?
Lascou .!
Boa tarde, está fazendo a coisa certa, tinha que fazer essa investigação na minha cidade, porque eu sou morador de perpétuo socorro Mg, cidade,Belo Oriente mg, tenho 53 anos que eu moro nessa cidade, minha moradia fica 300mts,do Rio doce, sou pescador, ficaram de pagar o AFE
,fiz o requerimento e até hoje nada,e tem pessoas que moram nós estados unidos, Santa Catarina, e em vários outros lugares que nem são do lugar e recebe, eu que sou morador a 53 anos e também pescador só fala que está em análise, já faz 8 anos que está fazendo análise, liguei pra lá ontem, me disseram que é para arrumar um advogado, para dar entrada no AFE de novo, dá para entender essa situação, minha eu quê era pra estar recebendo, não recebo, são pessoas que nem moram aqui é que está recebendo,, então quer dizer que eu que sou morador do lugar e pescador não tenho direito,e tem pessoas aqui na minha cidade que estão milionários com essas coisas ilícitas, venha e faça investigação e pagam as pessoas corretamente, tem pessoas que nem conhecem Peixes de água doce e falam que é pescador,
Têm que fazer investigação e pegarem as pessoas corretamente.que sejam justos na investigação,
Durante meu trabalho de campo na região do Rio Doce, tive a oportunidade de percorrer diversas cidades às margens do rio e constatar a complexa situação das indenizações pagas à população.
Em todas as cidades onde houve pagamento de indenizações, relatos de fraudes em documentos, comércio de carteiras de pescador e recebimento indevido por pessoas não elegíveis são frequentes. Há casos de moradores de outros estados e até do exterior que receberam os valores, enquanto pessoas que realmente necessitavam da ajuda ainda aguardam sem perspectiva de serem beneficiadas.
Tais histórias, infelizmente, já se tornaram parte da cultura popular local, sendo de conhecimento geral a existência de pessoas que receberam a indenização sem ter direito, enquanto outras, que realmente necessitavam, não foram contempladas.
Diante deste cenário, faz-se imprescindível uma investigação rigorosa e eficiente, que não apenas apure os fatos, mas que também resulte em ações concretas, como a penhora de bens e valores desviados, para que sejam revertidos em benefício daqueles que ainda aguardam o justo ressarcimento.
Eu sempre participei de tudo q eles fizeram e disseram q eu não tenho direito de receber se tem como provar .trabalhei fichado dois mil e quinze quando aconteceu agora muitos não tem direito tem q investigar isso aí.
Tinha que dar uma volta no pingo d’água, revés entre outros o que tem de gente que recebeu 2 3 ou mais vezes não e brincadeira não e agente até hoje.
Tinha que ser feito em todos litoral capixaba. Pois tem muita gente que tem RGP e nunca pescou na vida. Que ver quem realmente é pescador. Manda mostrar na prática, principalmente quando o nordestao tiver soprando. Aí vão ter certeza de quem realmente vive da pesca. Enquanto tem muito pescador de verdade que nunca foi reconhecido. Enquanto isso as colônias de pesca estão enchendo o bolso.