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Mineiro de Caratinga busca recursos para cirurgia de coração que pode ter o custo de até 200 mil reais

Fábio Santanione foi diagnosticado com estenose aórtica e corre contra o tempo para conseguir realizar a cirurgia

Fábio Santanione, 43 anos, é natural de Caratinga, mas atualmente reside com a esposa e o filho em Fernandes Tourinho, cidade a 57 quilômetros de Governador Valadares. Em 2020 ele foi diagnosticado com estenose aórtica e, desde então, a família busca recursos para realizar a cirurgia, que pode ter um custo de até 200 mil reais.

Após morar 17 anos nos Estados Unidos, Fábio voltou ao Brasil e tinha uma empresa no ramo de construção civil, vivendo uma vida normal. De acordo com a esposa, Lurdes Dornelas, a família se mudou de Caratinga para Fernandes Tourinho em 2017 e, no mesmo ano, uma enchente atingiu a casa onde a família morava. Na tentativa de tentar salvar alguma coisa, o marido acabou ficando muito tempo em contato com a água e teve uma pneumonia. No tratamento da doença foi descoberto que ele tinha cardiomegalia, também conhecido como coração grande, um dos sintomas de alguma doença que afeta o coração.

Segundo Lurdes Dornelas, o marido iniciou o tratamento com medicamento e tudo estava caminhando bem, mas em outubro do ano passado, após a mudança de cardiologista e o pedido de novos exames, foi constatado que Fábio estava com estenose aórtica grave. Com isso, teve que mudar de medicação, e o encaminhamento de uma cirurgia de peito aberto convencional pelo SUS não pôde ter continuidade, já que em exames pré-operatórios dele constavam que a obesidade grau III impedia a realização da cirurgia.

“A indicação do médico para o novo quadro de Fábio era a realização do TAVI (implante valvular aórtico por cateter), uma cirurgia menos invasiva, mas quando fomos pesquisar na época estava em torno de R$ 250 mil em Governador Valadares e R$ 120 mil em São Paulo. Aí começou a nossa angústia”, disse Lurdes.

Após essa situação, Lurdes e Fábio começaram a fazer campanhas entre amigos e familiares para arrecadar recursos para a cirurgia, enquanto buscava outros orçamentos. Em Belo Horizonte, por exemplo, foi orçado entre R$ 150 mil a R$ 200 mil. Com as campanhas de doação e rifas, Lurdes revela que conseguiram arrecadar cerca de R$ 40 mil, ainda insuficiente para pagar a cirurgia. “Hoje a gente tem 40 mil porque durante esse período intensificamos campanha com amigos e familiares, e conseguimos arrecadar esse valor. Inicialmente o coração dele estava com 28% de funcionamento e começou o tratamento com medicação e a dieta para ficar apto para a cirurgia, mas infelizmente em janeiro ele contraiu a Covid-19 e deu uma sequela no coração, e hoje está funcionando apenas com 17%. O médico disse que é o limite e não pode perder mais tempo. Ele está fazendo exame constantemente e o medicamento é otimizado e de alto custo. Em relação à Covid-19, graças a Deus não precisou de internar e mesmo passado o período de transmissão temos o acompanhamento com pneumologista”.

Lurdes conta que encaminhou os resultados dos últimos exames de Fábio para um hospital de Belo Horizonte, onde trabalha uma sobrinha dele. Alguns médicos olharam esses exames e se assustaram com o quadro atual, que consta funcionamento de apenas 17% do coração, e indicaram urgência na cirurgia e a necessidade de interná-lo o quanto antes, pois o risco de ter uma morte súbita em casa é grande, e o ideal é que aguarde a cirurgia estando dentro do hospital.

A situação do marido preocupa bastante, mas Lurdes destaca a confiança em Deus para que o quadro de Fábio se reverta. “É muita angústia, pois às vezes ficamos imponente, pois tem coisas que não está ao meu alcance; às vezes ele passa noites sem dormir. Temos um filho de seis anos que é muito inteligente e está acompanhando o sofrimento do pai. O que nos mantém de pé é a fé que nós temos em Deus, que está no controle de tudo. Se Deus permitiu que passássemos por isso, cremos que essa situação terá solução. Essa fé que nos mantém de pé, lutando a cada dia, para buscar o melhor tratamento que possa trazer qualidade de vida. Temos buscado isso mesmo com muitas limitações”, finaliza.

Família se apega à fé em Deus nos momentos de angústia (foto: Divulgação)

Para quem quiser ajudar foram abertas duas contas-poupanças, que estão em nome de Terezinha Santanione de Almeida (mãe de Fábio), para receber as doações

Poupança Bradesco:
Banco: 756
Agência: 6980
Conta: 4381-8

Poupança Sicoob
CPF: 260 846 946 – 91
Agência: 0001
Conta: 631186042 E-mail: santonione@live.com

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