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Manicure de Ipatinga é denunciada por conterrâneo por trabalhar em casa na Filadélfia (USA)

Deficiente física, a mineira Juliana Madeira, de 39 anos, moradora na Filadélfia (PA), recebeu em casa a visita de um fiscal da prefeitura

A manicure e designer de unha Juliana Madeira, 39 anos, natural de Ipatinga (MG), imigrou para os EUA em busca do “sonho americano”. Para isso, mesmo com as limitações físicas, devido a uma deficiência nas pernas, ela se movimenta com a ajuda de muletas, e jamais deixou de acreditar e lutar pelos seus sonhos. Com dedicação, a manicure vem se destacando como uma excelente profissional na Filadélfia (PA). (As informações são do jornal Brazilian Times).

Após pesquisar um trabalho que não lhe exigiria muito esforço físico, especialmente que envolvesse locomoção, Juliana encontrou como designer de unhas a profissão ideal. Portanto, ela estudou muito, formou-se na profissão e fez outros cursos para aprimorar e aperfeiçoar o seu trabalho, todos em institutos credenciados.

Juliana já trabalhava como manicure no Brasil e empolgou-se com a profissão que poderia lhe trazer muitos benefícios. Entre os seus objetivos está o de cuidar do filho, que, em breve, vai ingressar na universidade.

O serviço começou de forma parcial e o número de clientes foi crescendo conforme seu trabalho ia sendo divulgado entre as pessoas.

Entretanto, esta alegria não durou muito. Ela relatou que há poucos dias estava em sua casa quando ouviu alguém bater à porta. “Quando atendi, fiquei surpresa pois era um fiscal da prefeitura”, relatou. “Ele me informou que alguém teria denunciado que eu operava um salão clandestino em minha casa”.

Juliana explicou ao fiscal o serviço que ela realizava e quando ele percebeu a condição física dela, se sensibilizou com a história e não aplicou nenhuma multa. Apenas fez uma advertência verbal.

Poucos dias depois, a mineira descobriu que quem fez a denúncia foi um comerciante brasileiro e que teria sido motivado por “inveja” pelo fato dela estar crescendo na profissão. Ela não quis relatar o nome do indivíduo porque tem medo de represálias. Entretanto, ela disse que ficou bastante chateada, pois a comunidade deveria se unir para crescer e não se dividir, porque “um não consegue ver o brilho do outro”.

Após a visita do fiscal da prefeitura, Juliana ficou bastante assustada e emocionalmente abalada. Ela ainda se recupera do susto e toma medicamentos para depressão e ansiedade. A mineira não retomou o atendimento normal de sua clientela, mas “está reunindo forças para se levantar emocionalmente e seguir com o seu sonho”.

Ela pediu à comunidade que ore para que pessoas como a que a denunciou se apegue mais a Deus e não saia prejudicando o próximo. “Estamos vivendo em um tempo de solidariedade e não de perseguição”, disse a manicure.

“Todos nós, aqui nos Estados Unidos, somos imigrantes e viemos de um país em crise e cheio de dificuldades. Nós somos seres humanos e precisamos trabalhar. Não façam esse tipo de crueldade com os seus [conterrâneos], pois um dia quem sabe você também poderá precisar”, concluiu. (Fonte: Jornal Brazilian Voice).

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