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Lacres de alumínio serão destinados a cadeiras de rodas

É necessária a venda de 105 kg de lacres a empresas de reciclagem para obter o valor de uma cadeira de rodas

Uma das ações voltadas para a preservação do meio ambiente e qualidade de vida, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) é a parceria com o Programa Lacre do Bem. O objetivo do projeto é angariar recursos, por meio da coleta de lacres de latas de alumínio, para a compra de cadeiras de rodas destinadas à doação.

Para conseguir uma cadeira de rodas, é necessária a venda de 105 kg de lacres a empresas de reciclagem. Além da função social, o projeto incentiva a reciclagem, fundamental para a preservação do meio ambiente. E é uma iniciativa a mais para lembrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado nessa sexta-feira (5).

Com os pontos de coleta nos prédios da capital e do interior, o TJMG acumulou 144 Kg de lacres, aproximadamente 20 galões de 20 litros, encaminhados ao projeto. Com isso, uma cadeira de rodas poderá ser doada a quem precisa.

“A responsabilidade do Judiciário vai além da defesa constitucional e da prestação jurisdicional e se estende à participação em ações de cidadania. A luta pela sustentabilidade e por uma melhor distribuição de renda são dois aspectos em que devemos nos envolver como cidadãos. O Programa Lacre do Bem, que conta com nosso apoio, é um desses casos em que o envolvimento do Tribunal tem contribuído para a construção da paz social”, afirma o presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias de Morais.

Pontos de coleta do TJMG nos prédios da capital e do interior acumularam 144 kg de lacres, aproximadamente 20 galões de 20 litros

Ação socioambiental

O dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, foi escolhido pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em dezembro de 1972, durante a Conferência de Estocolmo, na Suécia.

O tema central do encontro foi o ambiente humano. A data é marcada por ações de diversas organizações que lançam manifestos e tomam medidas para relembrar a sociedade da necessidade de cuidar do meio ambiente.

A assessora-técnica e integrante do Núcleo Socioambiental do TJMG comemorou as doações, que vieram do público interno e dos frequentadores das dependências da Justiça mineira.

“Somente com as doações e a consciência ambiental, que vem crescendo, é que podemos contribuir para essa importante ação socioambiental, que é o Lacre do Bem”, afirmou. “É uma ação permanente que não tem custo para o Tribunal”, completou.

A idealizadora do Lacre do Bem, Júlia Macedo

A Júlia Macedo é a criadora do Lacre do Bem, em 2013, quando tinha nove anos de idade. Ela relata, no vídeo institucional do projeto, que no início foi muito difícil, mas seus amigos e os alunos de sua escola compraram a ideia e as doações só cresceram, de lá para cá.

Hoje, conta Júlia, há postos de coleta em muitas cidades e o programa tem adesão de várias empresas, shoppings e escolas. O TJMG se orgulha de fazer parte desta corrente.

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