Índice de infestação do Aedes aumenta em Valadares

O segundo levantamento divulgado pela SMS apontou 6,7% de infestação do mosquito transmissor das arboviroses contra 5,1% do anterior, realizado em janeiro deste ano

Sabemos que uma das principais medidas para se conter o avanço do novo coronavírus é manter o isolamento social. Já que precisamos ficar em casa, por que não aproveitar para mantermos limpos o quintal e as calhas; tampar bem os ralos, reservatórios alternativos e caixas d’água, bem como colocar areia nos pratinhos das plantas? Desta forma evitaremos não só a contaminação e disseminação da covid-19, mas também a proliferação do mosquito transmissor das arboviroses (dengue, zika e chikungunya).

Mesmo em decorrência da pandemia, a Prefeitura de Valadares continuou trabalhando, seja fazendo borrifação com uso de bombas costais, vistorias quinzenais em pontos estratégicos e bimestrais em comércios, áreas públicas, educação sanitária nas residências e uso do fumacê. E tudo isso para que essas doenças não voltem com força total no município. Mas a população também precisa fazer a sua parte.

O segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado pelos agentes de combate a endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) neste ano, apontou 6,7% de infestação do mosquito transmissor das arboviroses dengue, zika e chikungunya. O LIRAa anterior, realizado em janeiro deste ano, havia apontado índice de 5,1%. Isso significa que em 100 imóveis, quase 7 deles apresentam focos do Aedes.

No estudo foram visitados 20% dos imóveis dos quarteirões sorteados nos 93 bairros de Valadares, de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde. Nele os agentes puderam verificar que 90% dos focos do mosquito continuam dentro das casas, sendo 32,1,% nos ralos, calhas e lajes.

Um percentual relevante de focos também foi encontrado em materiais inservíveis (lixos), com índice de 23,6%, e foi observado ainda uma alta significativa em relação à pesquisa anterior em pneus, que saltou de 3% para 9%.

Os bairros que registraram maior índice foram: Santa Helena, Carapina, Querosene, Nossa Senhora das Graças e Monte Carmelo, com 10,6% de infestação. Já os bairros com menor índice foram: Vila Isa, São Raimundo, Vera Cruz, Asteca, Vila Parque Ibituruna, Elvamar, Village da Serra, Jardim Primavera, Vila Ricardão e Jardim Alvorada, com 4,3%. O próximo levantamento será realizado em outubro deste ano.

Vale lembrar que é com o resultado do LIRAa que a Secretaria Municipal de Saúde, juntamente com outras secretarias, articula ações para trabalhar e ter uma melhor abordagem nas áreas com maiores índices para eliminar os focos e a presença do mosquito.

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