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Índice de infestação de arboviroses em Valadares cai pela metade, aponta levantamento

Índice de infestação de arboviroses em Valadares cai pela metade, aponta levantamento
FOTO: Leonardo Morais/ Prefeitura de Valadares

GOVERNADOR VALADARES – A Prefeitura de Valadares divulgou o resultado do 2º  Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do município. Segundo a pesquisa, 2,7% dos imóveis que participaram do levantamento contam com a presença do mosquito transmissor das arboviroses (dengue, zika e chikungunya). O índice é menor do que foi registrado no LIRAa do mês de janeiro.

Na época, o levantamento registrou um índice de infestação de 5,4%. Isso significa que em maio houve uma queda de 50% na notificação de imóveis com a presença do mosquito transmissor das arboviroses. Entretanto o índice é quase 3 vezes maior do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ou seja, que não seja superior a 1%.

Na divulgação do 2º LIRAa de 2024, a Prefeitura de Valadares destacou que desde 2019 este índice não chegava a um patamar tão baixo. Em janeiro de 2020, ele alcançou o ápice com 8% dos imóveis infectados e em março de 2023, o menor até então, que foi de 3,7%.

Foco da dengue, zika e chikungunya 

O levantamento também apontou que mais de 90% do foco do mosquito transmissor das arboviroses foram encontrados dentro de casa.  De acordo com a pesquisa, 49,4% dos focos estavam nos ralos, calhas e lajes; 23,5% em vasos e pratos de plantas; 17,5% em reservatórios de água secundários; 4,8% em lixos; 2,4% em caixas d’água; 1,8% em pneus; e 0,6% em depósitos naturais.

Índices dos bairros 

Em relação aos bairros, a maioria das regiões do município apresentaram queda no indicador. Os bairros Grã-Duquesa, Maria Eugênia, Santo Agostinho, Morada do Vale I, Lagoa Santa, Morada do Vale, Cidade Nova, Vale Verde e Esperança, que haviam registrado 10% no levantamento em janeiro deste ano, agora o índice caiu para 2,3%. No ranking de redução do indicador, logo atrás estão os bairros Santa Helena, Morro do Carapina, Nossa Senhora das Graças, Querosene, Monte Carmelo e Santa Efigênia, que registraram 2,7% contra 9,1% no levantamento anterior.

Os bairros Capim, Conjunto Sir, Universitário, Sítio das Flores, Santos Dumont I, Santos Dumont II, Sion, Belvedere, Cardo e Floresta também apresentaram queda no índice do mês de maio. 

Enquanto os bairros Jardim Alice, Vila Rica, Penha, Novo Horizonte, Vale Pastoril, Caravelas, Castanheiras, Vila União, Tiradentes, Figueira do Rio Doce, Vitória, Vila Isa, São Raimundo, Vera Cruz, Jardim Alvorada, Vila dos Montes e Vila do Sol registraram aumento no registro de foco do mosquito nos imóveis. 

Sobre o LIRAa

Para o levantamento, as visitas dos agentes de endemias aos imóveis aconteceram entre os dias 13 e 17 maio. Mais de 5 mil imóveis foram vistoriados. Durante as visitas, os agentes verificaram a presença de água parada em locais como caixas d’água, ralos e vasos de plantas.

O LIRAa tem como objetivo identificar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika. Os dados coletados auxiliarão na definição de ações estratégicas para o combate ao mosquito.

Incidência de arboviroses no município

Em Governador Valadares, já houve o registro de quase 8 mil (8.897) casos prováveis de dengue, um pouco mais de 9 mil (9.154) de chikungunya e 23 de zika. Além disso, a Secretaria de Estado de Saúde confirmou 3 mortes por chikungunya e outras duas mortes estão sendo investigadas. Com esses números, Valadares é a 3ª cidade em Minas com o maior número de casos prováveis de chikungunya

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