Presidente Jair Bolsonaro liquidando o “imposto do pecado” de Paulo Guedes
Bastidores: Bolsonaro não prometeu dividir a pasta
No caso do desmembramento do Ministério da Justiça e Segurança Pública, um detalhe importante: os generais não defenderam o atual modelo. Mas, tanto quanto os secretários de Segurança que estiveram com Bolsonaro, eles admiram Sérgio Moro e não tentavam enfraquecê-lo. Acham só que o melhor para o País seria retomar o Ministério da Segurança Pública criado por Michel Temer, cuja transferência maciça de dinheiro aos estados derrubou os indicadores de criminalidade.
Briga não era política
Enfraquecer Moro não era objetivo dos secretários, alheios à política. Eles queriam a volta do ministério da Segurança (e dos seus recursos).
Ministro deu a mão
Para chegar a Bolsonaro, os secretários contaram com o ministro Jorge Oliveira, secretário-geral da Presidência, oficial da reserva da PM.
Encontro apenas cordial
Bolsonaro recebeu os secretários por sua ligação à área. Apenas disse que pensaria no assunto. Não lhes prometeu desmembrar o ministério.
Crítica que calou fundo
Enquanto Bolsonaro recebia os secretários, o governador do DF, Ibaneis Rocha, acusava Moro de não entender de segurança pública.
Liminar de Fux não afeta grupo de trabalho no CNJ
De férias na Espanha, o ministro Humberto Martins estava em Ronda, na Andaluzia, quando soube da decisão do ministro Luiz Fux, jogando no lixo a liminar do presidente do Supremo, para suspender o juiz das garantias. Coordenador do grupo de trabalho criado pelo ministro Dias Toffoli, para propor um ato normativo de aplicação do juiz das garantias, Martins avisa que nada muda: tudo ficará pronto em 29 de fevereiro.
Cronograma mantido
Corregedor nacional de Justiça do CNJ, o ministro Humberto Martins diz que a liminar de Fux não afeta o cronograma de trabalho do grupo.
Mérito é com o STF
O mérito sobre juiz das garantias e a constitucionalidade da lei que o criou serão apreciadas e julgadas no pleno do STF, explica Martins.
Normatização com CNJ
A normatização da nova lei, diz Martins, é com o CNJ, sem qualquer interpretação de constitucionalidade, competência exclusiva do STF.
Pancrácio sem cargo
Como Bolsonaro desistiu de desmembrar o ministério de Sérgio Moro, continuará sem cargo Alberto Fraga, chamado pelo amigo presidente de “Pancrácio”. Por sua vez, o apreciador de luta livre grega apelidou Bolsonaro de “Cavalão”, pelo invejável preparo físico de há trinta anos.
Chamem os chineses
Enquanto a China constrói hospital para 1.000 leitos em seis dias, a obra do hospital Pérola Byington (SP) ficou parada quase seis anos, após ser lançada pelo tucano Geraldo Alckmin, em 2013.
Amaro na Sest
Após dez anos em Londres no Iasb, organismo que define normas contábeis internacionais, o economista Amaro Gomes, elogiado quadro do Banco Central, voltou para assumir a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), do Ministério da Economia.
Despesas ‘extraordinárias’
Um acordo extrajudicial com a Vale, proposto pela Advocacia-Geral, garantiu R$ 13,8 milhões para os cofres públicos, por despesas que a União teve após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG).
Falcão mete a mão
Uma Serraria Falcão, de Maceió, cobrou de leitor alagoano R$ 4 mil por 20m de madeira cumaru, uma usura de R$ 200 o metro. Passando por Brasília, ele achou a madeira por R$ 15. E pagou feliz R$ 600 para levar tudo de avião, para Maceió. No fim, gastou 20% do preço da Falcão.
Ei, você aí, dengue mata!
Se o mundo se apavora com o coronavírus, o Brasil ainda enfrenta velhos problemas: o Distrito Federal declarou situação de emergência em razão do risco de epidemia por doenças transmitidas pelo mosquito.
Ricos e insatisfeitos
Segundo a FGV, o Índice de Confiança do Consumidor caiu 1,2 ponto em janeiro, após a gastança de dezembro. Queda maior (de 2,4 pontos) foi dos consumidores de renda mensal superior a R$ 9,6 mil.
Parece que foi ontem
Completa 9 anos neste sábado o início da Revolução Egípcia, marcada por manifestações, comícios, tumultos, greves e confrontos violentos. Culminou com a queda de Hosni Mubarak, presidente por 30 anos.
Pensando bem…
…Bolsonaro continua ocupando o espaço de governo e de oposição, no noticiário.
______________________________________________________________________
As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem necessariamente a opinião do jornal