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Imigrantes “invadem” ruas de cidade no Texas após cruzar a fronteira

Maylin Carrera, uma imigrante do grupo, com lágrimas nos olhos, explicou a razão pela qual muitos deles deixam seus países.

Clarissa Gonzales, proprietária da La Pistolera, uma estação de rádio em língua espanhola em Roma, no Texas, disse que sua cidade natal é novamente o epicentro de uma crise humanitária. “A situação que vivemos agora é muito semelhante à que vivemos em 2019. A gravidade do problema é igual porque as pessoas estão chegando em grande número a este país”, continuou.

Gonzalez relatou que dirige diariamente até os limites da cidade em busca de atividades imigratórias. Foi lá que no sábado, dia 13 de março, durante a madrugada, um grupo de 600 imigrantes atravessou o Rio Grande. Ela compartilhou conosco um vídeo que capturou o grande grupo, composto em sua maioria por mulheres e crianças, caminhando à noite, saindo de arbustos e chegando às ruas da cidade, onde a Patrulha de Fronteira os processa no estacionamento de um banco local.

Maylin Carrera, uma imigrante do grupo, com lágrimas nos olhos, explicou a razão pela qual muitos deles deixam seus países. “Deixamos para trás nossa família e todo o nosso mundo, mas na Guatemala você simplesmente não consegue mais viver. Estamos fazendo isso por nossos filhos”, disse ela.

Desde fevereiro, de acordo com Gonzales, as apreensões de imigrantes se tornaram comuns nas ruas de Roma. Mas desde o atual surto de imigração, os grandes grupos já estão perturbando a vida das pessoas.

“Especialmente nos fins de semana. É quando vemos os grandes grupos. Nos dias de semana, são principalmente pequenos grupos de cinco a sete pessoas, mas a cada 15 minutos e em quase todos os cantos”, explicou ela.

Outro elemento que deixa o cotidiano das pessoas mais tenso é a presença da Guarda Nacional nas ruas, em resposta às organizações criminosas que se aproveitam da crise e traficam drogas pelo Rio Grande com mais frequência.

“Todo o país deve saber que as pessoas desta área são as mais afetadas. Alguns estão enfrentando danos materiais e também vimos muitas perseguições”, disse Gonzales. (Fonte Brazilian Times)

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