O réu Yohan Hernandez, de 20 anos, está em situação migratória irregular nos EUA e o ICE emitiu uma ordem de prisão contra ele
Um imigrante indocumentado é acusado de homicídio após supostamente atirar e matar um jogador de futebol do ensino médio durante uma disputa. O réu Yohan Hernandez, de 20 anos, residente em Newark (NJ), que está em situação migratória irregular nos EUA, compareceu ao tribunal esta semana e foi formalmente acusado de assassinato pela morte de Moussa Fofana, de 18 anos, ocorrida em junho desse ano.
O suspeito foi preso na quinta-feira (12) e acusado do assassinato ocorrido em 6 de junho em Maplewood (NJ), anunciaram o Gabinete do Promotor do Condado de Essex e o Departamento de Polícia de Maplewood na sexta-feira (13). Hernandez foi acusado de assassinato, agressão com agravantes, porte ilegal de arma e porte de arma para fins ilícitos em conexão com a morte a tiros de Moussa Fofana, de 18 anos, que estava no 1º ano da Columbia High School em Maplewood no momento de sua morte.
A prisão ocorreu após uma investigação conduzida pela Força-Tarefa de Homicídios/Crimes Graves da Promotoria Pública do Condado de Essex, com a assistência do Departamento de Polícia de Maplewood, do Departamento do Xerife do Condado de Essex e do FBI.
Fofana, uma estrela do time de futebol de seu colégio, teria se envolvido em uma briga com Hernandez na Columbia High School em Maplewood (NJ), resultando em um tiro que o matou e deixou outro jovem de 17 anos ferido.
O advogado de Hernandez confirmou que seu cliente está detido em uma prisão do Condado de Essex e que o Departamento de Imigração (ICE) emitiu uma ordem de prisão contra ele, o que significa que eles podem prendê-lo após a libertação da penitenciária.
O advogado de Hernandez alega que seu cliente atirou em Fofana em legítima defesa depois que a vítima e vários outros jovens estavam seguindo o irmão de 16 anos do réu.
“Pode ser questionável de onde a arma foi recuperada”, disse o defensor público de Hernandez, Sterling Kinsale. “Mas o Sr. Hernandez usou a arma para defender tanto ele quanto seu irmão contra indivíduos que (ele) não sabiam; não sabiam qual era seu propósito, e que admitiram enquanto prestavam declarações ao Estado de que perseguiam esses indivíduos sem um propósito claro”.
Hawa Fofana, a mãe de Moussa, disse à mídia que abraçou e beijou seu filho antes que ele saísse de casa na noite do suposto assassinato. “Ele me deu um abraço e eu disse, ‘Você está me sufocando’, disse ela. “Ele disse: ‘Mamãe, só vou te dar um beijo’. Ele me deu um abraço e um beijo e saiu de casa”.
Fofana era conhecido na área como um jogador de futebol ávido que passava inúmeras horas jogando nos campos perto de onde morreu. “Ele sempre foi tão doce e nunca deu problemas a ninguém”, disse uma amiga de Fofana.
O ICE não comentou o caso.
*Com informações do Brazilian Times.