Homem procurado pela Interpol por estupro de vulnerável é preso em Itinga

FOTO: Polícia Civil

ITINGA – Um homem, de 56 anos, procurado pela polícia norte-americana, foi preso, na manhã desta terça-feira (26), no Vale do Jequitinhonha. De acordo com a Polícia Civil, ele morava nos Estados Unidos e é suspeito de abusar sexualmente da própria filha durante quatro anos.

A equipe da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente foi acionada pela Polícia Federal, através da Interpol, em julho deste ano. Segundo os investigadores, o homem, antes de seguir para Itinga, chegou a se esconder em Conselheiro Pena e trabalhar como vendedor de carros.

“Foram expedidos três mandados de prisão em desfavor desse indivíduo. Ele vendo que poderia ser aplicada a lei penal, ele tratou de se evadir para o Brasil, buscando impunidade. Nós temos a documentação. Ele veio para o Brasil no dia 7 de abril de 2022”, disse a delegada Larissa Mayerhofer durante coletiva de imprensa.

Ainda conforme a delegada, as ameaças realizadas pelo suspeito estão documentadas por meio de mensagens e áudios. Por diversas vezes ele tentou coagir a vítima verbalmente, além de lhe oferecer presentes e dinheiro.

“Está documentado que ele ameaçava a própria filha para que ela não contasse. Falava que ela tinha que manter segredo. Tanto que a mãe não tinha conhecimento dos abusos que aconteceram nesses quatro anos. Ele falava que era para manter segredo e, inclusive, dava presentes e dinheiro para ela como forma de silenciá-la e até desacreditá-la”.

Prisão preventiva

A vítima e a ex-companheira do suspeito permanecem no país norte-americano. Entretanto durante a coletiva, o delegado Diego Lopes informou que, por ser brasileiro, o homem deverá permanecer preso no Brasil.

“Aqui no Brasil, a pena estabelecida é de oito a quinze anos. Ele vai cumprir o período que a Justiça fixar dentro desse patamar, de oito a quinze. E, eventualmente, se algum dia ele decidir voltar para os Estados Unidos, se ele tiver uma pena lá maior, ele pagaria o restante lá para ficar quite com a justiça brasileira e americana”, explica.

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