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Hebert Conceição garante o 2º ouro do Brasil no boxe nas Olimpíadas

Após ter perdido os dois primeiros rounds, o lutador baiano venceu o ucraniano Oleksandr Khyzhniak por nocaute


O boxe brasileiro é campeão olímpico na categoria peso médio masculino. É o segundo ouro do país na modalidade em Olimpíadas, o segundo da Bahia.


Hebert Conceição, 23, venceu neste sábado (7), na arena Kokugigan, o ucraniano Oleksandr Khyzhniak por nocaute e conquistou o primeiro lugar no pódio.
O lutador baiano havia perdido os dois primeiros rounds na visão dos juízes, mas o golpe que levou o adversário à lona foi o mesmo que o alçou à maior glória olímpica. Fã de Olodum, o pugilista entrou no ringue como fez durante toda a competição, ao som de “Madiba”, música do grupo baiano que faz referência a um “nobre guerreiro”. “Sempre entro para lutar com esse grande hino porque, no século 21, a gente ainda convive com casos de racismo”, protestou o brasileiro.

Os Jogos de Tóquio já são históricos para o boxe do Brasil. Bia Ferreira luta neste domingo (8) e busca ser a primeira brasileira campeã olímpica no esporte. Nunca o país havia chegado em duas finais na mesma edição do evento. Além disso, garantiu o bronze com Abner Teixeira. O único ouro brasileiro no boxe olímpico até então era de Robson Conceição, na Rio-2016.

O campeão da Tóquio-2020 teve apoio de artistas ao longo da campanha no Japão. “Grandes artistas da Bahia me gravaram vídeos, o que me incentivou muito e fez-me sentir muito especial.” A banda Olodum, o Denny, do Timbalada, o compadre Washington também. Ivete Sangalo também me seguiu no Instagram”, contou o lutador, que agradeceu pelos recados. Conceição é cria de um dos maiores nomes da modalidade, o ex-campeão mundial Luiz Dórea, fundador da Academia Champions, para quem “a Bahia é coração do boxe no Brasil”.

Hebert Conceição foi o motivo de “rocambole” ter virado uma expressão na delegação. Quando ganhou as quartas de final, saiu comemorando em direção à câmera de televisão. “Eu sou medalhista olímpico, caralho! Eu mereço pra caralho! Nós trabalhamos pra caralho, p*!”, disse.

Os palavrões, no entanto, geraram reclamações por parte do COI (Comitê Olímpico Internacional). A comissão técnica, então, escolheu outra palavra para substituir a palavra censurada. Decidiu usar “rocambole”. Quando ganhou a semifinal, Bia Ferreira gritou: “É Brasil, rocambole!”. TÓQUIO, JAPÃO (FOLHAPRESS) ALEX SABINO E CAMILA MATTOSO

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