Grupos de Valadares começam ensaios para desfile de 7 de setembro

O dia da Independência do Brasil – 7 de setembro – é tradicionalmente marcado por eventos de manifestação cultural em todo o país. Portanto ilustram este dia as cores da Bandeira Nacional, figurinos de referência histórica e instrumentos musicais diversos que dão ritmo e alegria às comemorações. Juntos, esses elementos compõem a avenida Minas Gerais para realizar o esperado desfile.

E para abrilhantar a festa, os grupos que participarão da marcha já começaram a se preparar. Aliás na Escola Municipal Santos Dumont, localizada no bairro São Paulo, os alunos estão tendo aulas de instrumentos musicais desde fevereiro deste ano. Na manhã desta terça-feira (30), o DRD esteve por lá e, pelo visto, a turma vai fazer bonito na avenida. Até porque sincronia e inovação são atributos garantidos por esses instrumentistas de ponta, com direito a um bom rock ao som do elegante saxofone. Confira:

VÍDEO: DRD/TV Leste

Nessa escola, participam da fanfarra 130 pessoas entre alunos, ex-alunos que permanecem no grupo musical e ex-colaboradores da instituição. “Aula de música, na escola, faz parte da nossa grade. Então a fanfarra é uma extraclasse, que também começou em fevereiro. Ainda mais neste ano em que a escola está completando 55 anos e o prefeito, o secretário da Educação falaram: ‘Nós queremos um desfile lindo!’ Nós inovamos colocando um rock na avenida. Vamos convidar todos para estar no 7 de Setembro, vocês vão adorar!, comentou o professor de música Luiz Carlos da Silva.

Alunos acompanham atentos as coordenadas do ”Mestre Lu”, como chamam o professor. | DRD/TV Leste

“É uma coisa muito legal! A gente está vivendo uma nova experiência, experimentar tocar. A gente se sente muito alegre, muitas pessoas ensinando, cada dia é mais um aprendizado. Eu gosto muito de fazer fanfarra!”, disse a pequena Kemylly Emanuely, de 10 anos, que participará do desfile. Já o talentoso saxofonista que se juntou aos percussionistas é Luciano Damasceno. Ele falou sobre a novidade da apresentação e afirma estar confiante de que, após dois anos sem realização por causa da pandemia, o desfile retornará ainda mais bonito e atrativo.

“Vai ser muito bacana, os meninos estão super preparados, têm ensaiado bastante, estão bem desenvolvidos. Tem mais coisas pela frente aí, tem a flauta transversal também, que a gente faz um sambinha e tudo”, disse.

Luciano Damasceno (saxofonista) | DRD/TV Leste

Para a adolescente Milla Costa Lessa, de 16 anos, deixar a fanfarra mesmo após ter saído da escola Santos Dumont não é uma opção. Afinal o amor e a dedicação da estudante pelos instrumentos musicais seguem fazendo muito barulho e boa música por aí.Estudei aqui desde quando era pequenininha. A gente fica feliz porque mesmo tendo saído da escola, a gente pode continuar participando, pode continuar tocando, apresentando para outras pessoas. A gente não tocou só em Valadares, mas tocamos em Frei Inocêncio também. É uma coisa bem tensa, a gente fica com vergonha, com medo de errar, mas no final dá certo!”, contou.

Milla Costa Lessa (percussionista) | DRD/TV Leste

Comunidade Viva em alto e bom som!

Dos pequenos e jovens, aos músicos da melhor idade: tem fanfarra para todas as faixas etárias. E apesar de mais experientes com a vida, no grupo Comunidade Viva em Ação há participantes que se apresentarão pela primeira vez no desfile de 7 de setembro. Ou seja, friozinho na barriga, concentração e muita vontade de promover um lindo espetáculo não irão faltar.

Assista a um pouquinho do ensaio que aconteceu também nesta manhã (30), no CEU das Artes:

VÍDEO: DRD/TV Leste

De acordo com o professor e coordenador do grupo, Celso Gomes da Silva, compõem a equipe de percussionistas, participantes dos quatro bairros polos do projeto: Carapina, Santa Efigênia, Santa Terezinha e Santa Helena. “Este ano, a gente está com o tema ‘Paz’. Então automaticamente, a gente precisa separar a nossa equipe que vai fazer a coreografia, porque o nosso desfile é coreografado. As meninas vão fazer a movimentação de ondas durante todo o percurso. Vai ter, logo à frente, o pessoal tocando na banda. E, logo à frente, a gente está separando as pessoas que não têm tanta mobilidade, para não ter a desculpa de não desfilar. Então vai ter lugar para todo mundo”, detalhou o coordenador.

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