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Governador do Arizona continua a colocar contêineres para fechar a fronteira

Em seus últimos dias no cargo, o governador do Arizona, Doug Ducey, continua com o seu plano de impedir a entrada ilegal de imigrantes através da fronteira com o México. Ele está colocando contêineres para servir como uma espécie de barreira improvisada.

A construção começou no início deste ano e o político alegou que era uma tentativa de “proteger” a fronteira e os residentes do seu estado.

Os críticos dizem que o projeto passa ilegalmente por terras tribais e federais.

Faltando apenas algumas semanas para Ducey deixar o cargo, as equipes de trabalho que operam ao longo da fronteira leste do Arizona com o México têm feito progressos na implantação da barreira, que consiste em contêineres empilhados em duplas e arame farpado.

Esse trabalho ficou retardado por alguns dias após protestos de grupos ambientalistas, que dizem que a barreira representa um perigo para as espécies nativas e os sistemas naturais de água da região.

A governadora eleita, Katie Hobbs, ainda não decidiu o que fazer com os contêineres.

No condado de Santa Cruz, o xerife David Hathaway disse que planeja prender as equipes que trabalham na colocação destes contêineres em sua jurisdição.

“A área usada para a colocação é território federal, em florestas nacionais”, disse Hathaway. “Não é um terreno do estado, não é um terreno privado, e o governo federal disse que isso é uma atividade ilegal”, acrescentou.

Já o xerife do condado de Cochise disse, em um comunicado, que acredita que isso “dissuadirá o crime e impedirá o comportamento criminoso”.

Ambientalistas dizem que a barreira põe em risco o abastecimento de água local. As agências federais chamaram a barreira de ilegal e ordenaram que as autoridades estaduais parassem o trabalho.

Em resposta, no final de outubro, Ducey entrou com uma ação alegando que o Estado tem o direito de agir para pôr fim a uma “crise sem precedentes” na qual “incontáveis ​​imigrantes” estão cruzando a fronteira.

“O resultado é uma mistura de drogas, crime e problemas humanitários que o estado nunca experimentou em uma magnitude tão significativa”, diz o processo.

A governadora eleita se opôs à barreira, mas não está claro se ela planeja remover os contêineres após sua posse, em 5 de janeiro.

Embora ela tenha sugerido anteriormente que os contêineres seriam reutilizados para criar opções de moradia acessíveis para residentes de baixa renda, na semana passada ela disse que estava analisando todas as opções e alertou que “não sabe quanto custará para remover os contêineres e qual será o custo”. Brazilian Times

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