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Foragida nos EUA, esposa de brasileiro montou esquema transnacional de pirâmide financeira

Glaidson Acácio dos Santos e a esposa, Mirelis Yoseline Díaz Zerpa | FOTO: Brazilian Times

Agora, novas informações sobre as manobras de Mireles no exterior, recolhidas por clientes prejudicados, revelam que ela montou um esquema transnacional de pirâmide financeira e de lavagem dos ganhos com os golpes

Mireles Zerpa é esposa do brasileiro Glaidson Acácio dos Santos, o conhecido Faraó dos Bitcoins. Ela está foragida desde agosto de 2021, quando a Operação Krytpos, deflagrada pela Polícia Federal do Brasil (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). O seu esposo foi preso na época junto com outros sócios do esquema. O casal foi acusado de montar uma pirâmide financeira disfarçada de investimento em bitcoins.

Atraídos pela promessa de lucro mensal de 10% sobre os valores aportados, cerca de 278 mil pessoas investiram um total de R$ 10 bilhões no negócio, segundo dados do cadastro de clientes lesados.

Agora, novas informações sobre as manobras de Mireles no exterior, recolhidas por clientes prejudicados, revelam que ela montou um esquema transnacional de pirâmide financeira e de lavagem dos ganhos com os golpes.

De acordo com as informações, a pista mais recente, depois da descoberta de negócios em Portugal e nos Estados Unidos, mostra que a família dela manteve, entre março de 2020 e dezembro de 2022, uma empresa em Medellín, na Colômbia, destinada a injetar dinheiro de origem desconhecida no mercado de câmbio.

O governo colombiano afirmou que a empresa chamada Consultoria Y Tecnologia Avanzada S.A.S, pertenceu a Noiralis Zerpa, irmã de Mirelis, e a Juan Pablo Bonilla Guzman.

Especialistas explicaram que as características são típicas de uma “empresa-ponte” ou “conta-ponte”, que tem rendimentos devidos a um terceiro fora da empresa e é usada para lavar dinheiro de atividades ilegais e legalizar moeda ou renda e deixá-lo no mercado nacional por meio de terceiros.

Até o momento, do total retirado das vítimas, a a justiça só conseguiu apreender R$ 400 milhões, além de imóveis, veículos e joias. Ainda existe uma grande operação para rastrear o dinheiro escondido pelos golpistas no exterior, com o objetivo de repatriá-lo e ressarcir os prejuízos.

Até a descoberta da empresa colombiana, já se sabia que Glaidson e Mirelis captaram clientes em Portugal e em Miami, Flórida. Noiralis, a irmã de Meireles, já está no radar das autoridades brasileiras desde o ano passado, quando recebeu uma transferência de cerca de R$ 2,3 milhões das contas da irmã à revelia da Justiça brasileira.

No ano passado, Mirelis, que tem endereço desconhecido, ocupou as redes sociais para mandar um recado às vítimas de que não tem dinheiro para indenizá-las. Seus advogados afirmam que os recursos disponíveis já foram usados para honrar os pagamentos a investidores nos dias seguintes à prisão de Glaidson e do fechamento da empresa.

As autoridades acreditam que Mirelis esteja morando em alguma cidade da Flórida ou estado vizinho. Brazilian Times

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