Falta de medicamentos compromete manutenção de leitos de UTI Covid no Hospital Bom Samaritano

Hospital continua com quatro leitos de UTI Covid desativados temporariamente

O Hospital Bom Samaritano, que atende o SUS com 28 leitos UTI Covid, informou nesta quinta-feira (29) os motivos da escassez no estoque de medicamentos (kits covid) para atender a demanda de atendimento. A falta de medicamentos levou a direção do hospital a interditar quatro leitos de UTI Covid, o que trouxe preocupação para os órgãos de saúde e para o Hospital Municipal, que já não tem mais vagas de UTI desde março. O Município, agora, ocupa 54 leitos no total.

No dia 17 deste mês, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) entregou medicamentos do kit intubação para atender, de forma emergencial, hospitais que se encontram em níveis considerados críticos. A medida contemplou instituições com estoque suficiente para três dias ou menos de cobertura. No Bom Samaritano foram recebidos 450 ampolas de Cisatracurio 10mg e 700 ampolas de Midazolam 50mg.

A falta de medicamentos é um problema nacional, que se agravou porque o Ministério da Saúde requisitou todos os medicamentos produzidos pela indústria nacional, para que o próprio governo federal distribua aos estados, e esses aos municípios. Mas, como a demanda é grande, não há medicamentos suficientes para atender todos os hospitais do Brasil.

“Hoje, o Hospital Bom Samaritano, mesmo tendo recursos em caixa disponíveis, não consegue comprar os medicamentos porque o Ministério da Saúde já requisitou toda a produção nacional até o presente momento. É importante que fique claro para toda a comunidade de Governador Valadares e região que o HBS tem todos os equipamentos necessários para a manutenção dos seus 28 leitos de UTI COVID/SUS, tem profissionais técnicos qualificados, mas, infelizmente, neste momento, não possui medicamentos suficientes para atender esses 28 leitos”.

Direção do Hospital Bom Samaritano

O hospital comunicou que vai aguardar que seja cumprida a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que obriga o Ministério da Saúde a dizer como vai solucionar a questão dos medicamentos nos próximos 10 dias.

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