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‘Estamos no estado de normalidade neste momento’, informa a Defesa Civil sobre o período chuvoso em Valadares 

Nível do Rio Doce baixa em Governador Valadares
FOTO: Igor França/ DRD

GOVERNADOR VALADARES – O início de janeiro tem sido marcado por chuvas intensas em Governador Valadares, o que tem chamado a atenção da população. Para saber mais sobre o trabalho da Defesa Civil em relação a esse período chuvoso, o DRD entrevistou o coordenador da Defesa Civil Municipal, major Adelson Ferreira Bento. 

Durante a entrevista, Adelson Ferreira explicou sobre a atuação da Defesa Civil e também reforçou que, até o momento, não houve registro de ocorrência de destaque em relação às chuvas em Valadares, apenas alagamentos em alguns pontos da cidade, sem vítimas. Até o momento não há alerta para enchente no município, mas a Defesa Civil orienta que a população fique atenta aos riscos de chuvas intensas e de deslizamento de terra. 

Sobre o monitoramento do rio Doce, ainda na sexta-feira (5), pelas redes sociais, a Defesa Civil comunicou que até o momento não há risco de enchente para Governador Valadares – veja o vídeo abaixo

Entrevista com o major Adelson Ferreira

DRD: Primeira pergunta: gostaria que o senhor explicasse um pouco sobre o trabalho de monitoramento da Defesa Civil. Estamos acompanhando neste início de janeiro dias com chuvas intensas, que a gente não tinha registrado em dezembro. Como é que está o monitoramento em relação às chuvas em Valadares e também na bacia do rio Doce, que afeta a nossa região? 

Major: Nós estamos num período chuvoso na região nossa que vai de outubro até março. Este ano está sendo um pouco diferente dos anos anteriores. A quantidade de chuva está menor, mas agora, em janeiro, início do ano, as chuvas mais intensas começaram a ocorrer na nossa região. A Defesa Civil se prepara o ano inteiro para este período. Ela faz vistorias nos locais de risco nas encostas e nos locais de risco de enchente e inundação também. Então todo esse trabalho é feito para podermos agir agora no período chuvoso. A Defesa Civil é um tripé. É a preparação, a prevenção, o socorrimento e a reconstrução. Então nós estamos na fase agora de socorrimento. Estamos monitorando a bacia do rio Doce, fazendo vistorias das encostas e, nos casos mais graves, encaminhando as famílias para os abrigos, encaminhando famílias para o lugar social ou encaminhando também para o programa habitacional. 

DRD: Nesses primeiros dias do ano, houve o registro de alguma ocorrência que demandou a atuação direta da Defesa Civil em relação às chuvas em Valadares?

Major: Não temos registro de ocorrência de destaque, até o momento. O que registramos são alagamentos em alguns pontos da cidade, mas sem vítimas. Estamos no estado de normalidade nesse momento. 

DRD: Falando sobre o risco geológico, como o deslizamento de terra em algumas regiões da cidade, o senhor poderia falar um pouco de quais as regiões que são e como é que tem sido esse trabalho de monitoramento desses locais especificamente? 

Major: Nós tivemos no passado na nossa cidade ocupação irregular, invasões, e muitas casas construídas em encostas, próximas a barrancos, próximas a taludes, na região do Carapina, no Altinópolis; na questão do outro lado, do rio, no Atalaia, no Vila dos Montes. Nós temos vários bairros aqui com riscos de desabamento por moradias construídas próximas a taludes em encostas. 

DRD: Gostaria que o senhor falasse sobre qual é a atual situação do município em relação às chuvas e o rio Doce. Neste momento a gente sabe que não estamos numa situação de risco, mas sempre há uma ação de prevenção e também de alerta para a população. Nesse momento específico, o que a Defesa Civil pode falar para a população ribeirinha e também para a cidade como um todo? 

Major: A gente pede à nossa população, principalmente a população ribeirinha, aquela que é afetada pelas cheias, a população também das áreas de encosta, que fiquem atentas à imprensa, fiquem atentos aos comunicados da Prefeitura Municipal, fiquem atentos aos carros de sons. Esses mecanismos de comunicação serão acionados, são gatilhos de informação e serão acionados em caso de necessidade. Estamos dentro da normalidade, mas prontos para agir.

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