Nesta terça-feira, dia 15, a Polícia Federal do Brasil deflagrou a operação “Flórida Heat” e cumpriu sete mandatos de prisão contra suspeitos de envolvimento no tráfico internacional de armas. De acordo com as informações, a ação aconteceu nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS) e Miami, na Flórida.
A polícia informou que a operação comprava armas nos Estados Unidos e as enviava para o Brasil, ilegalmente, através de contêineres e encomenda postal. O contrabando entrava em território brasileiro pelo Amazonas, São Paulo e Santa Catarina e depois seguia para Vila Isabel, no Rio de Janeiro.
Os investigadores afirmaram que para burlar a fiscalização, os criminosos escondiam as armas dentro de equipamentos como máquinas de solda e impressoras. Junto com estes aparelhos, eram enviados outros produtos, como telefones, equipamentos eletrônicos, suplementos alimentares, roupas e calçados. Tudo com o propósito de esconder o contrabando.
Também foi relatado pela polícia federal que o dinheiro usado na compra das armas era enviado através de doleiros. “Era um brasileiro, proprietário de mais de uma churrascaria na região de Boston, Massachusetts, que recebia o montante a repassava o dinheiro para outras pessoas”, diz o comunicado da PF.
O nome do brasileiro não foi divulgado pela operação que continua o seu trabalho para colocar toda a quadrilha atrás das grades. Além da prisão e das buscas e apreensões, foi decretado o sequestro de bens avaliados em R$ 10 milhões.
Esta operação conta com apoio do Homeland Security Investigations. Brazilian Times
