Dia de Campo em Rubim prova viabilidade da palma forrageira

O técnico de campo do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Balde Cheio, Romaro Figueiredo de Aquino, conta que 27 produtores atendidos por ele participaram do evento e que foi um momento ímpar para ver, na prática, como funciona uma fazenda que prioriza a palma forrageira. “São poucas as propriedades que a utilizam como fonte de alimento rotineiro e,  por isso, é importante aproveitar a oportunidade para mostrar que a tecnologia é adequada para o semiárido e tem bons resultados”, confirmou.

Clemilton Rodrigues Costa, pecuarista do município de Felisburgo, participou do evento e ficou surpreso com o que viu. “Foi fantástico. Cheguei com um conceito e saí com outro. O encontro foi proveitoso, prático, e mostrou que a palma encaixa muito bem na nossa lida do do dia a dia”.

O agrônomo Luis Gustavo Tosi Costa ressaltou que, além da gestão e do planejamento, o Dia de Campo apresentou uma pecuária rentável, uma visão prática e conteúdo valioso sobre a assistência técnica e os vários efeitos positivos que ela traz à fazenda. Para ele, a ocasião foi decisiva também para confirmar a importância da palma na região. “Um alimento de baixo custo e com potencial incrível, principalmente pensando na estiagem que temos aqui”, disse.

Gustavo confessou que, até participar do Dia de Campo, não havia plantado palma na fazenda – mas imediatamente começou a procurar plantas para começar o viveiro. “Se Deus quiser, teremos esse recurso para nos ajudar com a seca”, disse.

Plantação de palma na Fazenda J.A.

O gerente regional do Sistema FAEMG/SENAR/INAES em Araçuaí e proprietário da Fazenda J.A, Luiz Rodolfo Antunes Quaresma, é um entusiasta da palma forrageira. Ele conta que é comum ver a insegurança do produtor e, ao mesmo tempo, o deslumbre ao descobrir a potência dessa tecnologia. “Percebemos que eles ainda estavam inseguros com a tecnologia e apresentamos o sistema em pleno funcionamento: cultivo, consumo da alimentação pelos animais e os resultados práticos na rotina da fazenda”, contou. Para ele, “este é um modo de trazer informação e fazer com que haja compromisso também de estimular a prática na região”. Sistema Faemg

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