INHAPIM – A Polícia Civil (PC) concluiu nesta quarta-feira (4) o inquérito sobre o homicídio de um médico oftalmologista, de 71 anos. Paulo Francisco Correa de Barros, foi encontrado em seu sítio, em Inhapim, apresentando sinais de violência. A Polícia Civil indiciou o caseiro, de 27 anos, e sua companheira, de 18, por homicídio qualificado, fraude processual, furto qualificado e porte ilegal de arma de fogo.
Investigação
As apurações começaram no dia 28 de outubro, quando a família do médico acionou a polícia após não conseguir contato com ele. Ao chegar ao sítio, a polícia encontrou o idoso sem vida e com sinais de violência. A perícia apontou que o homicídio ocorreu no dia anterior, 27 de outubro, por volta das 10h.
A motivação do crime estaria relacionada a um desentendimento entre o médico e o caseiro, devido à insatisfação do empregador com o trabalho do funcionário.
Dinâmica do crime
Segundo as investigações, o médico foi visto saindo de casa armado durante a discussão. O caseiro teria o surpreendido, desarmado e efetuado um disparo de arma de fogo. Conforme a Polícia Civil, câmeras de segurança registraram parte do confronto, incluindo o momento em que o disparo foi realizado.
A situação se agravou com a participação da companheira do caseiro, que desferiu socos e chutes na vítima. Ela ainda buscou um facão na casa do médico e o golpeou várias vezes na cabeça. Gravemente ferido, o idoso tentou retornar à residência, mas foi novamente atacado.
As câmeras também captaram o suspeito apontando a arma para o médico, indicando que houve um segundo disparo. A mulher teria desativado a energia elétrica do local, dificultando ainda mais qualquer possibilidade de defesa.
Laudos periciais
Os laudos apontaram que o médico sofreu lesões graves na cabeça e dois disparos de arma de fogo: um na coxa e outro no tórax. Mesmo já debilitado, ele foi atingido por último na região do tórax, configurando a brutalidade da execução.
Indiciamento e prisão preventiva
Com base nas provas e depoimentos, a Polícia Civil representou judicialmente pela prisão preventiva do casal. Após o crime, os suspeitos fugiram levando a arma da vítima e permanecem foragidos.
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Explica aí sobre haver desligado a energia às 10 horas. Algum eclipse no sol?