Casamento nas alturas: pico da Ibituruna será palco de celebração

FOTO: Divulgação

Noivos estão sempre procurando novidades para tornar o dia do casamento inesquecível. E não é raro ver casamentos em praias, chácaras e até em lugares inusitados. Foi justamente na tentativa de achar um lugar diferente para celebrar seu casamento que a esteticista Michele Celline escolheu se casar no pico da Ibituruna. O enlace matrimonial com o autônomo Milton Paiva será neste sábado (14), às 15h, e contará com a presença de cerca de 80 convidados.

Apesar de a ideia da celebração remeter ao casório do DJ Alok com a médica Romana Novais, no Cristo Redentor, a valadarense conta que nem conhecia o artista. “Queria casar em um lugar diferente. Cheguei a pensar em casar na praia, mas não teria como levar todos os meus convidados. Aí me veio a ideia de casar no pico da Ibituruna. Só depois que comecei a organizar o casamento foi que me contaram que esse DJ havia se casado no Cristo Redentor”, contou.

Michele se surpreendeu ao saber que foi a primeira a solicitar autorização para se casar no pico da Ibituruna. “Interessante que, apesar da beleza do local, ninguém nunca se casou lá, nem mesmo fez renovação de votos. Tomara que eu sirva de inspiração para outras noivinhas que também querem algo diferente”, brincou.

A noiva lembra, no entanto, que a realização desse sonho exigiu uma boa dose de paciência. “Casar na Ibituruna envolve muita coisa. Tive, inclusive, que lidar com questões técnicas para obter as autorizações necessárias e convencer as autoridades de que a cerimônia seria segura”. Além da autorização da Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Juventude (SMCEL), também foi preciso comunicar as associações de voo livre sobre o uso do espaço e a Comissão de Monitoramento da Violência em Eventos Esportivos e Culturais (COMOVEEC), para o alinhamento quanto à segurança dos convidados do evento.

De acordo com o diretor de Cultura do município, Kevin Figueiredo, o pedido foi mesmo inédito. “Os noivos entraram com o pedido em abril e ele foi aprovado em maio. Esse tempo maior para aprovação do pedido foi necessário por ser o primeiro caso, mas a partir de agora as autoridades estão preparadas para acolher outros pedidos. Ainda assim, a solicitação precisa ser feita com 30 dias de antecedência, para que todos os órgãos possam analisar os impactos no local”, explicou.

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