Número atual de casos no Estado é de 314, de acordo com informações da Fundação Ezequiel Dias (Funed)
Um aplicativo desenvolvido pelo Departamento de Estatística da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) permite prever o número de casos confirmados e de mortes por Covid-19, pelos próximos sete dias. As previsões são projeções estatísticas, que se baseiam nos últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, sobre o avanço da doença e nas variações das medidas de isolamento social.
De acordo com as projeções, o estado de Minas Gerais deve ter um acúmulo de 707 casos confirmados até a próxima quarta-feira (8), mais que o dobro do número atual, que é de 314. O aplicativo também prevê a quantidade de mortes que podem ser provocadas pela doença: seriam 44 óbitos nos próximos sete dias. Atualmente, Minas Gerais tem apenas três mortes confirmadas pelo novo coronavírus.
Previsão nacional
De acordo com as últimas informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, até a tarde dessa quarta-feira (1º), o Brasil tinha um total de 6.836 casos confirmados de Covid-19 e 241 mortes provocadas pela doença.
As projeções do aplicativo preveem que o número de casos chegue aos 20.975 até a próxima quarta-feira (8) — número mais que três vezes maior que o atual. Já o número de mortes previstas para os próximos sete dias é de 871.
Versão aprimorada do app está em desenvolvimento
O programa foi desenvolvido pelo professor Thiago Rezende dos Santos, do Departamento de Estatística e coordenador do Laboratório de Séries Temporais (LST), do Instituto de Ciências Exatas da UFMG. “A plataforma é interativa e possibilita ao usuário escolher o prazo e o estado brasileiro sobre o qual deseja consultar a informação, mas ainda não é capaz de prever o ponto de inflexão, ou seja, quando começarão a diminuir os casos”, observa Glaura Santos, chefe do Departamento.
De acordo com a docente, dentro de poucos dias, será disponibilizado novo aplicativo, fundamentado em modelos estatísticos mais complexos. O projeto vai oferecer uma projeção de infecções e mortes em todos os países e estados brasileiros, em curto e longo prazos, incluindo os pontos de inflexão e a duração da pandemia.
(com informações da UFMG)
