Amigos fazem campanha de transplante de medula óssea para filho de técnico de tênis do Filadélfia

Davi foi diagnosticado com leucemia em novembro de 2019 e ainda aguarda um doador

Davi Brito Neves tinha sete anos quando foi diagnosticado com leucemia, em outubro de 2019. Ele é filho de Marcelo Silva, técnico da equipe de tênis do Filadélfia. Após um ano e três meses, a luta para conseguir um doador de medula óssea continua, e uma campanha de incentivo a doação está sendo feita por amigos nas redes sociais.

Sobre a campanha, Marcelo Silva faz um apelo para que as pessoas que possam doar procurem qualquer unidade do Hemominas e façam um cadastro, não só pensando no filho dele, mas também em outras pessoas que estão na mesma situação.

“É uma doação de sangue normal, indolor e que pode salvar muitas vidas. Através do cadastro, eles vão localizar se são compatíveis ou não com o Davi. Passando pelo hospital, vemos que muita gente está na mesma situação. Então, eu peço não só pelo meu filho, mas por outras pessoas que também precisam. Um ato desse pode salvar muitas famílias, já que, quando acontece esse diagnóstico de câncer, muita gente se sente despedaçada”, disse.

Campanha que está sendo feita nas redes sociais (Foto: Divulgação

Após consultas no início do diagnóstico, ainda no final de 2019, Marcelo disse que a esposa Daniela Neves Brito foi morar em Belo Horizonte com Davi e o filho mais novo, Miguel, pois o tratamento da leucemia seria feito no Hospital da Baleia, na capital mineira. Mesmo continuando em Valadares, Marcelo vai a Belo Horizonte periodicamente para poder acompanhar as sessões de quimioterapia do filho.

Marcelo Silva conta que a fé em Deus tem contribuído para a família passar por esses momentos difíceis, além do apoio providencial de amigos e familiares. “Sou muito religioso e tenho muita fé em Deus. É certo que estamos sendo sustentados. Deus tem nos acolhido e colocado anjos em nossas vidas para cuidar da gente. Sem Deus não somos nada, e mesmo em momento difícil ele cuida de nós. Fiquei muito espantado e não sabia que eu e minha família éramos tão queridos, pois não somos filhos da terra, mas somos valadarenses de coração. A ajuda, o carinho e o esforço dos meus alunos, das famílias dos meus alunos, de amigos, da direção do Filadélfia, dos médicos amigos, dos amiguinhos do Davi da escola, foram coisas muito bonitas em um momento bem difícil, e ficamos maravilhados. Também tive apoio de tenistas profissionais, como a Bia Haddad, que sempre tem acompanhado a situação do Davi, além de Rogerinho Silva, Marcelo Demoliner e Orlando Luz. O Marcelo Melo, que foi o número um do mundo de duplas, me ajudou muito doando raquete, bolsa e tênis que ele utilizou em competição internacional para podemos realizar um bingo. Não posso esquecer do meu amigo Paulo Pedrosa, que fez uma vaquinha virtual e ajudou a rifar o material que os profissionais do tênis me mandavam. Tem também o Carlos Thébit, que era o presidente do Filadélfia na ocasião. Sou muito grato e não vou esquecer disso. E continuam ajudando.”

Família tem recebido muito apoio de amigos e familiares (Foto: Arquivo Pessoal Daniela Neves Brito)

Sobre a reação do filho nesse período de um ano e três meses entre diagnóstico e tratamento, Marcelo se diz muito emocionado. Ele destaca que o filho tem sido muito forte nesse período. “Davi é um menino lutador e com um mental muito forte. Em momento nenhum ele baixou a cabeça e deixou que a doença o entristecesse; muito pelo contrário, sempre busca estar alegre em todos os momentos. Em muitas ocasiões é ele quem nos dá força. Ele é meu herói e o homem mais forte que conheci.”

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