Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) sobre o caso da verba extra de R$ 30 bilhões do orçamento ‘sequestrados’ pelo Congresso
Casa da Moeda: prejuízo de R$ 100 milhões/ano
O debate sobre privatizar a Casa da Moeda, que imprime dinheiro, selos e passaportes, e só dá prejuízo, é contaminado por mentiras da pelegada sindical e de políticos ardilosos. A deputada Benedita da Silva (PT-RJ), por exemplo, tem dito que o Brasil corre o risco de vir a ser o único país do mundo a não imprimir a própria moeda. Lorota! O Brasil é um dos poucos que ainda mantêm órgão público dedicado a imprimir documentos e notas. Desde 2017, o prejuízo foi de R$ 304 milhões.
Centenas de milhões
Balanços na Casa da Moeda revelam prejuízo de R$ 117,6 milhões em 2017, R$ 93 milhões em 2018 e R$ 92,5 milhões até setembro de 2019.
Velho continente
Na Europa, quase não há órgãos públicos imprimindo dinheiro. Empresas especializadas são contratadas por longos períodos.
Nacionalismo multilateral
No Reino Unido, uma empresa francesa venceu licitação para imprimir o novo passaporte pós-Brexit. Design alemão e impressão polonesa.
Em má companhia
Aliás, além do Brasil, só países mais atrasados imprimem o próprio dinheiro, tipo Afeganistão, Bulgária, Cazaquistão, Cuba etc.
Senadores torraram R$ 145 mil com gasolina
Uma das maiores excrescências mantidas pelos políticos brasileiros, como forma de se sentirem acima dos contribuintes, os carros oficiais do Senado custaram R$ 145,8 mil, apenas com combustível, para levar e trazer senadores e autoridades no ano passado. O valor não leva em consideração outros gastos, como manutenção, lavagem, bem como o custo de contratar o motorista à disposição das excelências, incluindo o recesso.
Um para cada
Senadores, diretor-geral e secretário-geral rodam, por Brasília, em 76 Nissan Sentra e dois Hyundai Azera, do presidente Davi Alcolumbre.
Muito suspeito
Em média, foram R$ 12,1 mil gastos por mês e, segundo os registros do Senado, mais de um milhão de quilômetros rodados no Distrito Federal.
Comendo asfalto
Senadora pelo DF, Leila Barros (PSB) foi a que registrou a maior quilometragem rodada em apenas um mês. Foram 4.100 km em maio.
Meu carro, minha vida!
A quilometragem registrada, no ano passado, pelos carros oficiais dos senadores, equivale a cerca de 167 mil trajetos entre um apartamento funcional e a sede do Senado. Seriam 3.200 viagens por semana.
Comunista caviar
A deputada do PCdoB Perpétua Almeida (AC) ainda é a recordista absoluta da Câmara em gastos com o “cotão parlamentar”: R$ 524 mil só nesta legislatura. Desde que virou deputada, já gastou R$ 3 milhões.
Apego ao atraso
Darci de Matos (PSD-SC) quer desfazer decisão do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que criou o Certificado eletrônico de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV-e). Ele quer manter o CRLV impresso.
Todos do PSL
O Conselho de Ética da Câmara analisa nesta terça (3) ações contra Filipe Barros (PR), Eduardo Bolsonaro (SP), Carla Zambelli (SP), Daniel Silveira (RJ), Carlos Jordy (RJ), Filipe Barros (PR) e Bibo Nunes (RS).
Execução do orçamento
Segundo dados do Ministério da Economia, a execução orçamentária do governo é a maior da década. Em 2020, a média é superior a 50%. Em 2017, segundo colocado, o ano começou e acabou abaixo de 20%.
Da série “chover no molhado”
Alexandre Frota (PSDB-SP), novo amigão do governador João Doria, criou projeto para proibir a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. Alguém precisa avisar ao deputado que a proibição já é lei.
Chicana de sempre
O deputado André Figueiredo (PDT-CE) apresentou projeto de lei para tentar impedir a privatização do Serpro, serviço de processamento de dados do governo federal. Para o deputado, o governo brasileiro deve ser exemplo em desenvolvimento de tecnologia da informação.
13 dias no mês
Em ritmo de férias, assim como o Congresso, o Supremo Tribunal Federal inicia o ano – não oficialmente – apenas nesta terça-feira (3). E para o mês de março estão previstos só 13 dias de trabalho.
Pensando bem…
…enfim o ano começou na Praça dos Três Poderes.
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