A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (9) a Operação Insanidade, em conjunto com a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista. A PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão expedidos em Santana do Paraíso, no Leste de Minas.
De acordo com a Polícia Federal, um grupo criminoso utilizava despachantes para recrutar pessoas a fim de requerer benefícios previdenciários de amparo à pessoa portadora de deficiência. Aliás esses benefícios eram baseados em laudos de incapacidade mental concedidos por médicos psiquiatras, com o objetivo de induzir a erro os médicos peritos do INSS.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, em algumas fraudes foi identificado que essas pessoas continuavam o trabalho e viviam sem restrições, mesmo após a concessão dos benefícios previdenciários indevidos. A princípio a Polícia Federal estima que o prejuízo sofrido pela União com o esquema ilícito foi de mais de R$ 5 milhões.
Sobre as investigações
Primeiramente as investigações iniciaram a partir da identificação de benefícios fraudados, o que direcionou os investigadores aos integrantes do grupo criminoso. Segundo a Polícia Federal, os investigados serão autuados pela prática dos crimes de estelionato qualificado e organização criminosa. E cujas penas de reclusão podem chegar a 14 anos.
Sobre a operação
O nome da operação faz uma alusão àquilo que é insensato ou insano. Essa é a forma de agir dos criminosos, pois os requerentes alegam perante à autarquia federal que possuem distúrbios mentais incapacitantes para o trabalho. Informações: Polícia Federal