Comemoração pelo Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é marcado por aprendizado

FOTO: Divulgação

Mostrar aos alunos, desde pequenos, que é possível conviver com as diferenças, através do acolhimento, da aceitação e da inclusão. E mais do que isso, tirar lições que serão levadas por toda a vida, como a empatia, a solidariedade, o respeito e a tolerância. Este foi o principal objetivo do I Colóquio sobre inclusão – realizado na manhã da quinta-feira (19), para comemorar antecipadamente o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado, oficialmente, no dia 21.

A atividade, que foi feita em parceria com o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD) e o Centro Municipal de Referência e Apoio à Educação Inclusiva Zilda Arns (Craedi), foi marcada por muita música, contação de história e experiências de vida, compartilhadas pela presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD), Camila Dias Carvalho, e pela vice-presidente do CMPD, Margareth Lane Pinheiro de Andrade, com os estudantes entre 6 e 16 anos.

Margareth, que é deficiente visual, contou um pouco do seu dia a dia e aproveitou para explicar aos estudantes sobre os equipamentos usados para ajudá-la a se locomover, como a bengala, o reglete e a prancheta, além de falar sobre braile. Já Camila, que é cadeirante, falou sobre sua rotina, inclusão e o acidente que a vitimou. “Continuo fazendo tudo o que fazia antes do acidente, porque são coisas que me trazem felicidade. Mas precisei me adaptar: hoje desenho no Corel Draw, só que utilizando a boca. Os desafios são muitos e as conquistas para os deficientes de um modo geral, também. Mas há muito o que se fazer ainda”, contou.

Pedro Vítor da Silva, de 9 anos, participou ativamente do Colóquio e aprovou a iniciativa. “Achei muito legal receber a visita de pessoas com necessidades especiais na nossa escola. Elas nos ensinaram que devemos ajudar nossos coleguinhas nas atividades do dia a dia e também a realizar seus sonhos”, afirmou.

É fato que o convívio com pessoas com pensamentos e limitações diferentes é fundamental na formação de qualquer cidadão, seja ele deficiente ou não. Através dele, todos saem ganhando. As pessoas com deficiência auditiva, visual, intelectual, autismo ou qualquer outro tipo, ganham autonomia dentro e fora de sala de aula; interagem e conhecem novas realidades e uma nova versão do mundo. “Essas atividades são o reconhecimento do trabalho realizado por toda a nossa equipe durante todo o ano”, declarou a diretora da escola, Kátia Rodrigues Dutra, que homenageou as palestrantes pela luta enfrentada por elas e os alunos que fazem parte da Fanfarra Batida do Bem tocaram flauta para elas.

E o evento se transformou em uma verdadeira festa, quando a diretora disse: “Diversidade é convidar para a festa. Inclusão é chamar para dançar”. Vale lembrar que a instituição de ensino conta com aproximadamente 40 alunos com necessidades especiais, sendo 26 deles assistidos por monitores do Craedi.

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