Vereadora denuncia falta de acessibilidade na rodoviária de Valadares

Falta de acessibilidade e segurança para cadeirantes, idosos, gestantes e para a população em geral. Desde sempre, esta é a realidade da Rodoviária de Governador Valadares para as pessoas com mobilidade reduzida. Motivada por reclamações da população, a vereadora Iracy de Matos (Solidariedade) procurou a gerência da empresa administradora da Rodoviária, a Ibituruna Concessionária de Terminais (Ibicon), em busca de melhorias na acessibilidade e maior segurança para os usuários dos serviços da estação.

A principal reivindicação está relacionada à limitação de acesso ao serviço de venda de passagem para pessoas com deficiência física, já que elas não conseguem subir as escadas para adquirir as passagens, considerando-se que a venda é feita no segundo piso do prédio. Com a ausência de rampas ou elevador, cadeirantes têm de pedir favor para comprar passagem, e às vezes precisam entregar dinheiro ou cartão com senha para terceiros.

Segundo a vereadora, o Estatuto da Pessoa com Deficiência “garante acessibilidade ao transporte, incluindo os serviços de terminais e prestação de serviços de venda de passagens. E a falta de acesso fere o artigo 5º da Constituição Federal, que garante o direito de ir e vir”.

Outro problema é a falta de segurança. Com a saída do posto policial da Rodoviária, a insegurança aumentou muito, com diversas ocorrências de ameaças a funcionários e passageiros. “Penso que, pela localização geográfica e o porte da nossa cidade, a Rodoviária deveria ser mais bem cuidada”, conclui Iracy.

Pessoas com deficiência

As condições da Rodoviária de Governador Valadares podem não ser as ideais, aos olhos da maioria da população, mas para pessoas com necessidades especiais a situação é um pouco mais complicada. É o caso de Jobval Camargo Cavalcante, que mora em Frei Inocêncio e vem a Valadares constantemente.

Jobval usa cadeira de rodas e relata que já passou por algumas situações vexatórias na Rodoviária. “A verdade é que não temos acesso ao primeiro andar. Não temos elevadores para o acesso aos guichês, e estamos sem segurança. Fui roubado ao lado da Rodoviária em novembro de 2018, antes da meia-noite.”

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