Valadarenses opinam sobre mudanças no trânsito que dá acesso à Ilha dos Araújos

Alguns populares se mostraram insatisfeitos com a mudança, outros nem tanto. No entanto, quase todos concordaram que ainda faltam placas com sinalização.

As mudanças na direção do trajeto que dá acesso à Ilha dos Araújos estão sendo questionadas entre os valadarenses. Desde que começaram a valer, no final de julho, moradores e trabalhadores do bairro ainda estão reaprendendo a fazer o caminho de todos os dias.

O que mudou?

Quem entra

Aos que forem acessar o bairro, não é mais possível entrar pela rua Peçanha, como era antigamente. O trajeto deve ser feito pela avenida Minas Gerais, seguindo pela rua Orbis Club, e convergir à esquerda na Peçanha.

Quem sai

Os condutores que forem deixar o bairro têm duas opções: seguir pela rua Orbis Club, como acontecia antigamente ou fazer o contorno pelo canteiro central e seguir pela rua Peçanha, com a possibilidade de convergir à esquerda, na rua Sá Carvalho. A outra alternativa seria seguir pela Orbis Club até a rua Prudente de Morais.

Sendo assim, a equipe do DRD foi às ruas para conversar com os trabalhadores e moradores do bairro, que fazem desse trajeto uma rotina. Alguns se mostraram satisfeitos com a mudança, outros nem tanto. No entanto, quase todos concordaram que ainda faltam placas com sinalização. Mas a única solução que parece ser possível é a adaptação.

Aléxia Batista

“Eu achei que ficou muito desorganizado; falta sinalização. Para entrar na Ilha tem que dar uma volta e passar debaixo da ponte, onde é um local muito perigoso, porque ficam alguns usuários de drogas. Para eu, que sou mulher, é bem perigoso. Também acredito que essa mudança ajudou mais alguns estabelecimentos comerciais que a população”.
– Aléxia Batista, 21 anos, operadora comercial

Orlando Augusto

“Eu achei que ficou melhor [a mudança]. Porém, acredito que a intenção foi beneficiar os estabelecimentos comerciais da Ilha e ao redor. Ainda tá meio confuso, falta sinalização, mas eu gostei de como ficou. Acho que o trânsito está fluindo bem melhor. Aos poucos vamos nos acostumando”.
– Orlando Augusto, 23 anos, entregador

Vinícius Binda

“É questão de costume. Ainda só tem uma opção para entrar no bairro, mas mudou o sentido. Quando entrava [no bairro] pela Peçanha era bom porque, além de poder passar pela praça, também tinha a alternativa de vir pela Sá Carvalho. Uma coisa que melhorou um pouco é que a via para entrar (avenida Minas Gerais) é mais larga”.
– Vinícius Binda, 37 anos, treinador de voleibol

Luma Moreira

“Eu notei uma diferença no trânsito, mas não me refiro somente à entrada da ponte (que dá acesso ao bairro). Eu pego a [rua] Marechal Floriano para ir embora do trabalho, e na parte em que a rua faz cruzamento com a Peçanha o trânsito está fluindo muito melhor. Antes sempre acontecia engarrafamento”.
– Luma Moreira, 28 anos, gerente comercial

Luís Alves

“Está muito ruim! Quando passei pela primeira vez [pelo caminho que dá acesso ao bairro], errei a rua e quase bati a moto. Depois de três vezes dando voltas pelo caminho eu consegui entender o sentido das ruas. Poderia ter algo mais informativo, mais explícito.”
– Luís Alves, 22 anos, auxiliar administrativo

Eduardo Siqueira

“Eu ainda não consegui me adaptar a essa mudança. Está bem confuso e a sinalização não ajuda muito. Se tivesse mais placas acr,edito que ficaria melhor. Mas o acesso [ao bairro] em uma via maior (avenida Minas Gerais) é mais vantajoso, de fato. Temos que nos adaptar”.
– Eduardo Siqueira, 21 anos, analista de T.I.

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