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Valadarenses conquistam troféus na Copa SSN de Beach Tennis em Ilhéus

FOTO: Divulgação

Mais do que saúde, bem-estar e títulos, o esporte é capaz de promover encontros. Em um recomeço após se mudarem de Governador Valadares para a Bahia, o caminho de quatro atletas se cruzou à beira-mar, nas partidas de Beach Tennis (Tênis de Praia). E se sentir em casa praticando o esporte que ama só poderia resultar em sucesso. Três delas, Marcela Soalheiro, Kélvia Zanon e Vanessa Nominato, conquistaram troféus na Copa SSN de Beach Tennis, realizada dos dias 7 a 9 de julho, no clube da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), localizado na Praia do Sul, em Ilhéus (BA). 

Marcela Soalheiro conquistou os títulos de vice-campeã da categoria Feminina A, vice-campeã na categoria 30+ e se sagrou campeã na categoria Mista A. Enquanto Kélvia Zanon garantiu a segunda colocação na categoria 40+ e o título de vice-campeã da categoria Feminina A. Enquanto Vanessa Nominato, dupla de Marcela, compartilhou com a parceira o título de vice-campeã 30+ e ficou em primeiro lugar nas categorias Feminina C e Mista D.

A jogadora Marcela se mudou para a Bahia em 2003, por causa de uma oportunidade de emprego que o pai dela recebeu na capital Salvador. “Aí toda a família veio. Como Salvador era uma cidade grande e queríamos ficar no interior, resolvemos vir para Ilhéus. E por aqui ficamos”, conta. Mas o amor da atleta pelo tênis começou bem antes disso, ainda em Valadares. De acordo com Marcela, entre os anos de 1998 a 2001, ela e a amiga Vanessa Nominato jogaram no time de tênis do Filadélfia no município.

Influência da mãe

Já o contato com o Beach Tennis veio inesperadamente. A mãe de Marcela, Luísa Soalheiro, também é dedicada ao esporte e teve uma importante influência nessa história. “É engraçada a história. Eu era corredora e já estava até me preparando para a minha primeira maratona. Minha mãe, Luisa Soalheiro, que entrou no Beach Tennis primeiro. E onde eu corria, aqui em Ilhéus, era ao lado das quadras onde minha mãe treinava. Quando eu acabava a corrida, esperava minha mãe para ir embora. Aí ela falava assim: ‘Pega uma raquete aí e brinca’, e eu comecei. Participei de dois torneios com minha mãe, depois conheci Kélvia, que também é valadarense”, lembra Marcela. 

Luisa Soalheiro foi a grande incentivadora das atletas. FOTO: Divulgação

Foi então que surgiu a dupla imbatível das valadarenses em solo baiano. “Kélvia me chamou para um torneio em Salvador, em janeiro do ano passado. A partir daí a dupla deu super certo. É muito bom jogar com uma conterrânea. Jogar com Kélvia sempre é especial, já temos mais de um ano e meio de parceria, sem nenhuma briga ou cara feia. A gente se respeita muito dentro e fora de quadra. E acho que isso só fortalece e nos ajuda a ter bons resultados. E sim, vamos continuar jogando juntas! Ainda não temos nenhum título na Categoria A, e estamos em busca dele”. 

Companheira de quadra

O reencontro com a companheira de quadras Vanessa em Ilhéus aconteceu recentemente. E, claro, o convite de Marcela não poderia ser outro. “A Vanessa me adicionou no insta, de novo, depois de muito tempo sem eu ter contato com ela, e me falou que já estava jogando Beach Tennis. E eu a chamei para jogar a categoria 30+. Eu a chameiela por ser conterrânea e deu super certo. Ficamos em 2º lugar! Foi um final de semana super especial para a gente”, diz Marcela. 

Vanessa Nominato se sente agraciada por ter se reencontrado com a parceira de tênis do Filadélfia e o esporte. Para ela, é impossível não relembrar os bons tempos vividos em Valadares. “O Beach Tennis está trazendo muita alegria para a minha vida, pois além da diversão nos treinos e jogos informais, fiz verdadeiras amigas que são as minhas parceiras. Voltar a competir após 15 anos está me trazendo uma nostalgia incrível! Pretendo continuar treinando e competindo sempre que possível, vivendo esses momentos únicos que geram uma mistura de emoções e permanecem para sempre em nossas memórias”, afirma.

De aprendiz a professora

A prática se tornou tão parte da vida de Marcela, que dar um passo além dos treinos e competições foi inevitável. “Neste ano de 2023 virei professora aqui na cidade. Além de ser dupla de Kélvia, sou a treinadora dela também. O Beach Tennis para mim é uma caixinha de surpresas, comecei como atleta e hoje sou professora. Jamais imaginava isso”. 

Além disso, a jogadora e agora professora tem um projeto exclusivo de Beach Tennis. “Com certeza vamos incentivar a prática do esporte, principalmente, trazendo mais mulheres. Hoje, eu e Kélvia fazemos um torneio que está virando tradição na cidade, chamado ‘Queens’ [‘Rainhas’ em portugês], somente para mulheres. Cada dia mais trazendo elas para nosso esporte”. A mãe da campeã só vê benefícios no Beach Tennis. “Proporcionou estabelecer novos laços de amizade, muita diversão e melhor qualidade de vida. Tanto pela melhora da condição física quanto psicológica pelo bem estar emocional que provoca”, diz Luísa Soalheiro.

Para a dupla de Marcela, Kélvia Zanon, o esporte tornou a vida em solo baiano ainda mais agradável. “O Beach Tennis surgiu como uma alternativa de atividade física e foi ganhando cada vez mais espaço por ser um esporte gostoso, fácil e agregador. Hoje os finais de semana são organizados pensando em unir um bom ‘play’, amigos, risadas, boa comida e bebida. Tudo junto. Durante a semana, focamos no treino mais sério, voltado para as competições que pretendemos continuar participando, evoluindo e incentivando a galera que está chegando”.

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