Último dia de vendas antes do Natal não foi como esperado, dizem camelôs valadarenses

Apesar da variedade dos produtos oferecidos, camelôs apontam pandemia como fator principal para baixo número de vendas

O Natal é reconhecidamente o período que mais movimenta o comércio em todos os sentidos. Em 2020, a data é celebrada em meio a uma pandemia que afetou o mundo em diversas áreas. Apesar disso, os valadarenses foram às ruas para a tradicional compra de Natal. Outras alternativas que as pessoas tinham, além das lojas, eram os vendedores ambulantes e camelôs, que vendem todos os tipos de produto em suas barracas e bancas. Dos três camelôs que foram ouvidos pelo Diário do Rio Doce, todos disseram que as vendas deste ano foram abaixo do esperado.

Boa parte dos camelôs vende brinquedos em geral, mas alguns deles têm em suas banquinhas periféricos de celular (carregadores, fones de ouvido, capinha e película), outros comercializam frutas, calçados, panos de prato, meias, carteiras, cintos, dentre muito outros produtos de utilidade para casa e uso pessoal. O Diário do Rio Doce foi até a avenida Minas Gerais, região central de Governador Valadares, na tarde desta quinta-feira (24), para ouvir alguns desses camelôs sobre o panorama de procura dos produtos, os que têm mais saída e preços.

Lucas Henrique tem uma barraca de brinquedos em geral, caixinhas de som bluetooth, óculos, rádios e periféricos de celular. Em sua barraca é possível encontrar produtos que vão de R$ 20 a R$ 60. Sobre a procura pelos produtos neste Natal, ele revela que não foi como no ano passado, mas entende que o motivo é mesmo a pandemia.

“Ano passado foi melhor, até porque neste ano tivemos a situação da pandemia, mas estamos fazendo o que podemos para conseguir vender. O que mais saiu neste período de Natal foram brinquedos e caixinhas bluetooth. Hoje, o movimento nas ruas foi menor do que nos outros dias que antecederam o Natal, mas teve mais gente de manhã do que de tarde”, disse.

Lucas Alves diz que as maiores vendas se concentraram nos brinquedos (Foto: Fábio Velame)

Lucas Alves também tem uma banca de produtos diversos. Ele se diz um pouco decepcionado com as vendas neste ano, mesmo que este período de Natal tenha sido um pouco melhor do que foi o ano inteiro.

“Deu uma melhorada neste mês de dezembro, comparado com o que foi o ano inteiro. Tivemos a pandemia, né? Mas ainda assim não foi como nos anos anteriores. A maior saída aqui foi de brinquedos mesmo. Não fiquei muito satisfeito com as vendas deste ano, foram um pouco decepcionantes. Considero que hoje o movimento foi fraco, tanto de manhã como de tarde”, avaliou.

Marcelino Dias tem uma banca com vários tipos de produtos (Foto: Fábio Velame)

Marcelino Dias tem uma banca com produtos de tudo que é tipo. Lá você encontra pano de prato, máscaras, cintos, carteiras, brinquedos, vasilhas de plástico, carregadores de celular, dentre outros. Ele reconhece que o movimento neste ano, comparado ao mesmo período do ano passado, não foi tão bom, mas ressalta que está conseguindo fazer suas vendas, com a comunidade prestigiando o trabalho dele e de outros colegas do mesmo ramo.

“Teve um aumento nas mercadorias e, com isso, o preço dos produtos teve um reajuste neste ano. Devido à pandemia, o movimento foi menor, se a gente for lembrar dos últimos anos, mas as vendas têm acontecido com o apoio da comunidade. O movimento hoje foi até razoável, mas tudo tem seu tempo e a sua hora. Aqui na barraquinha vendemos máscara, meia, vasilha de plástico, carregadores de celular e cinto”, detalhou Marcelino.

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