Uma servidora pública municipal entrou em contato com a redação do Diário do Rio Doce para contestar a publicação de uma foto em que ela aparece atravessando a rua Israel Pinheiro, em frente ao Mercado Municipal, no centro de Valadares. Segundo ela, a referida publicação lhe trouxe enormes transtornos, porque ela foi reconhecida pelos colegas de trabalho que replicaram a foto nas redes sociais.
Ela alega ainda que não foi procurada pelo repórter fotográfico para pedir autorização para fazer a foto. Afirmou, também, que o uso da sua imagem nada tem a ver com o texto publicado, mas mesmo assim teme que seja prejudicada no trabalho porque ela faz parte do grupo de risco da Covid-19 e está afastada em isolamento social.
“A foto foi feita em data bem anterior quando eu fui ao Centro fazer uma consulta médica e estava voltando para casa, mas alguns colegas de trabalho insinuam que eu estava quebrando o isolamento, por isso peço que seja esclarecida a situação para tirar as dúvidas dos meus chefes superiores”.
Nota do editor
A foto que a servidora se refere foi feita aleatoriamente, sem qualquer finalidade de identificar as pessoas que passavam pela rua. O anglo escolhido foi de perfil e mostrava apenas o movimento nas ruas da cidade sem nenhum objetivo de relacionar as pessoas ao material publicado.
Coincidentemente, a reclamante passava pelo local, quando foi feito o registro fotográfico, que foi utilizado em uma matéria que aborda “como os valadarenses estão utilizando o benefício do auxílio emergencial pago pelo governo federal, no valor de R$ 600, em três parcelas.
É necessário esclarecer que as pessoas ouvidas pela reportagem se prontificaram a dar suas versões e autorizaram as fotos que foram publicadas. Em nenhum momento a matéria relaciona a servidora com o assunto abordado. Leia a matéria na íntegra:
Como o valadarense está usando seu auxílio emergencial
