Santana do Paraíso: agentes realizam 2º LIRAa de 2022 e encontram maioria dos focos dentro das residências

No início deste mês a Prefeitura de Santana do Paraíso promoveu o 2º Levantamento do Índice Rápido para o Aedes Aegypti (LIRAa) de 2022. Desta vez, o município apresentou 2,3% de infestação, o que caracteriza médio risco. De acordo com a Prefeitura, os números registrados nesse levantamento apresentaram uma redução satisfatória, já que o primeiro LIRAa apontou 7% de infestação (alto risco).

Infestação por bairros

Ainda segundo os agentes de endemias que estiveram em campo no 2º LIRAa deste ano, os bairros no topo da lista de maior infestação são Industrial, AABB e Residencial Bethânia (2,8).

Em seguida vêm os bairros Centro, São José, Veraneio, Josefino Anicio, São Francisco e Residencial Paraíso (2,5). Por fim, com menores índices estão os bairros Águas Claras, Bom Pastor, Cidade Verde, Jardim Vitória, Parque Caravelas (2,2), Cidade Nova, Parque Veneza e Chácaras do Vale (1,7).

Locais de proliferação do Aedes aegypti

Dos diversos pontos verificados pelos agentes de endemias, os locais que mais preocuparam os profissionais foram as residências.“A maioria dos focos do mosquito foi encontrada dentro das casas, em recipientes que acumulam água, como vasos de plantas e baldes, além de calhas, latas, cascas de ovo, tampinhas de garrafa e sacolas”, ressaltou a Prefeitura.

Além disso, a supervisora geral dos agentes de endemias, Maria Aparecida de Sousa, lembra que ovo gerador do Aedes aegypti pode sobreviver por um ano em recipiente seco. Já após a eclosão do ovo, no entanto, o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar somente 10 dias.

O Aedes aegypti possui ciclo de vida de 30 dias e uma única fêmea produz de 60 a 120 ovos em cada ciclo reprodutivo. Dessa forma, a supervisora adverte a população sobre a importância da eliminação de criadouros pelo menos uma vez por semana:

“Devemos tirar pelo menos 10 minutinhos por dia e olhar nossos quintais. Então, vamos cuidar! Nossa saúde é muito importante e, se der uma transmissão de dengue e covid-19 ao mesmo tempo, a situação do paciente pode se agravar. Fiquemos atentos, vamos fazer a nossa parte e não deixar somente para os agentes de endemias [que passam a cada 60 dias]”.

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