Empreendimentos em alta neste ano serão reflexo de profundas mudanças que o “novo normal” causou no mercado
No crucial momento em que vivemos, repleto de incertezas, graves problemas e acontecimentos atingiram todos os pilares da sociedade, devido à pandemia Covid-19, que ceifou milhares de vidas e causou um índice de desemprego em larga escala. Cerca de 4,1 milhões de brasileiros entraram para a fila de desemprego, o que corresponde a uma alta de 43% em apenas quatro meses, segundo levantamento feito pelo IBGE entre maio e setembro de 2020.
Em contrapartida, mesmo durante a quarentena, foram criados mais de 782 mil empreendimentos entre maio e agosto de 2020, como mostram dados publicados pelo Ministério da Economia. Esse aumento corresponde a 6%, mais do que o 1° quadrimestre de 2020.
A determinação, a criatividade e a coragem do brasileiro em empreender mesmo diante da pandemia falaram mais alto. São esses empreendimentos que auxiliarão a retomada da economia. Logo, se pensa em abrir um negócio no próximo ano, você fará parte das pessoas (empreendedores) que explorarão a nova realidade do mercado. Mas para isso você precisa se ater às mudanças e ao novo cenário do mercado.
A rápida mudança do presencial para o digital adotado pelo mercado – por causa das medidas de contingência – acabaram moldando as tendências de negócios para 2021, em um cenário pós-pandêmico.
Com o mundo cada vez mais conectado, a implantação do sinal 5G e a rápida adoção das demais tecnologias da 4ª Revolução Industrial estão ditando as regras para empreendimentos no próximo ano.
Essas tendências de negócios lucrativos estão relacionadas aos nichos:
Produtos veganos:

Cerca de 30 milhões de brasileiros se consideram veganos (14% da população), segundo dados da pesquisa feita pelo IBOPE em abril de 2018, pesquisa mais recente do tema. Além disso, 55% da população afirmou que o fato de o produto ter em sua descrição ser de origem vegana/natural determina a compra e a preferência.
Mercado imobiliário:

Durante a crise do coronavírus, o mercado imobiliário obteve um crescimento de 8,4% na venda de apartamentos, com base em dados da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção). Além disso, os financiamentos Imobiliários dispararam 70,1% em setembro, em comparação com o mesmo período de 2019 (Dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, Abecip).
O presidente da CBIC, José Carlos Martins, afirmou em artigo que a crise pandêmica impulsionou o setor devido à crescente valorização do lar, da casa e da família. Ele ainda disse que está bastante otimista para 2021.
Infoprodutos:

No guia do Sebrae – Guia de Tendências 2020 / 2021 -, destaca-se a importância do vídeo como a nova comunicação pós-pandemia e uma forma rentável de gerar renda.
Com o surgimento e constante crescimento de plataformas como a Hotmart, Monetizze e YouTube, tornou-se prática e acessível a realização de serviços destinados a minicursos, mentoria, e-books etc.
E-commerces diversos:

Independentemente do tipo de produto com que você trabalha ou almeja trabalhar, a busca por compras e produtos sem a necessidade de sair de casa é uma realidade cada vez mais presente na vida dos consumidores, e ela veio para ficar.
Por isso, investir nesse setor para vender suas mercadorias é muito mais que tendência, é uma questão de sobrevivência para qualquer nicho.
Atenção: De acordo com a pesquisa divulgada pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) em parceria com o Movimento Compre&Confie, o rendimento do comércio eletrônico brasileiro alcançou 41,92 bilhões em agosto. Esse número se refere ao faturamento somado desde janeiro de 2020.