Prefeitura apresenta diagnóstico para prevenir queda de árvores

O diagnóstico fitossanitário foi realizado pela SMOSU em parceria com a Sema e visa facilitar o manejo adequado das árvores da região central, bem como prevenir o risco de queda

Diversas cidades brasileiras ainda não contam com projetos de arborização. As árvores, por sua vez, atingem portes elevados que, com o passar dos anos, têm o seu risco de apodrecimento e ataque de pragas elevado.

Pensando nisso, a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos (SMOSU), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento (Sema), realizou um diagnóstico fitossanitário das árvores da região central de Governador Valadares, que foi apresentado em uma reunião na tarde dessa quarta-feira (17).

A apresentação foi conduzida pelo engenheiro-agrônomo da SMOSU Rafael Teixeira Coelho, com o apoio da engenheira sanitarista e ambiental responsável pelas operações de transbordo e destinação final de resíduos sólidos domiciliares do Município, Maria Luiza de Melo Vieira, e do engenheiro agrônomo da SEMA Marlon Campos Coelho, que expuseram a situação das árvores da região central da cidade, mais especificamente da parte do centro mais afetada pela queda de árvores durante as chuvas de fevereiro (região com maior concentração de residências, comércio, escolas públicas e particulares, hospitais públicos e particulares), além de destacarem a quantidade de árvores, as espécies que apresentam alguma doença ou risco de queda, além de ações a serem tomadas.

O estudo apontou que 196 árvores da região central da cidade apresentam alguma patologia (morte, poda irregular, corte de raiz, conflito com edificações) e necessitam de algum tipo de intervenção, seja poda ou corte com substituição. Para as árvores com indicação de substituição, foram sugeridas algumas espécies preferencialmente nativas, de pequeno e médio porte, floração e estética.

A partir desse diagnóstico, o Município se propõe a ampliar o diálogo com a comunidade sobre a temática e traçar um plano de ação.

Além de ser utilizado para fins de proteção vegetal, o diagnóstico fitossanitário também tem como objetivo evitar a propagação de pragas e doenças, permitindo, assim, a análise de risco de queda de árvores, podendo ser utilizada como ferramenta na prevenção do risco de queda, que traz consequências à população, incluindo prejuízos aos patrimônios público e particular. Assim, a partir desse diagnóstico, será possível definir estratégias e intervenções em conjunto com as diversas autoridades do Município.

A reunião teve a presença de representantes do Ministério Público de Minas Gerais, Polícia Militar de Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros Militar, Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Codema), além de representantes da SMOSU, Sema e Defesa Civil.

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